Bahia decepciona em Pituaçu e Leão volta a empatar em casa e ZédeJesusBarrêto comenta
ZédeJesusBarrêto , Salvador |
13/06/2021 às 23:05
Patricck comemora o gol do Inter
Foto: Ricardo Duarte, Inter
Uma noite chuvosa de Santo Antônio decepcionante, infeliz para a dupla Ba Vi. Em Pituaçu, mesmo com um atleta a mais em campo durante quase todo o segundo tempo, um Bahia apático, irreconhecível perdeu para o Internacional com um gol de pênalti (bem duvidoso) ainda no primeiro tempo. A equipe não teve reação, jogou mal, sem fibra, sem esquema tático, errando muitos passes e com seus melhores jogadores em noite apagadíssima. Merecida derrota.
No Barradão, o Leão voltou ao normal. Lá, quando não perde só empata. Enfrentou um Operário cansado e quebrado, desfalcado, mas não conseguiu se impor e por pouco não perdeu. O time de Ramon criou muito pouco, quase nada. Empate justo.
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Série A
O gramado de Pituaçu muito castigado pelas chuvas e pelo uso excessivo. O Bahia com sua beca branca, o Colorado de camisetas rubras.
Em crise e mordido com as derrotas sofridas contra o Fortaleza e Vitória, o Colorado entrou com postura ofensiva, tentando surpreender, pressionando, correndo muito. O Bahia começou postado, marcando bem no meio campo mas errando passes na transição para o ataque, apostando só em estocadas. Sò aos 20’ o Bahia começou a sair mais, explorando o veloz Rossi na direita, pouco inspirado.
Aos 28 minutos, após um erro de passe no meio campo tricolor, Edenilson foi lançado em profundidade pelo meio da zaga, adiantou, o goleiro Mateus Teixeira dividiu, o meia colorado se atirou e o árbitro carioca apontou a marca do pênalti, sob reclamação dos tricolores. Nem pediu ou checou o VAR.
- Gol ! 1 x 0 Inter, Edenilson cobrando o pênalti, sem chances de defesa. Aos 30 min.
O Tricolor até equilibrou as ações, mas não conseguia chegar, criar, finalizar. O Colorado, na manha, com a condescendência do soprador de apito, foi travando, quebrando o ritmo, administrando o placar. Aos 47’, a melhor chance: Gilberto entrou de frente mas perdeu, bateu forte em cima do goleiro; na pressão tricolor, o goleiro Daniel trabalhou bem.
A diferença da primeira etapa foi o pênalti, por conta do apito carioca. Edenilson, no microfone, disse que ‘abriu mão’ de tentar fazer o gol para ‘cavar o pênalti’. 1 x 0, é o que conta. O Bahia só foi pressionar e criar alguma coisa nos 10 minutos finais.
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O Inter voltou cozinhando, apostando nos erros do adversário; e o Tricolor continuou errando muito. Aos 7’, Lucas Ribeiro foi expulso, depois de cotovelar Rossi numa disputa na área baiana, em lance de escanteio.
Substituições. João Gabriel no lugar de Galhardo, recompondo o sistema defensivo. Dado , diante da nova realidade, mudou também. Entraram Galdezani, Thonny Anderson e Capixaba nos lugares de Patrick, Thaciano e Matheus Bahia. E o time gaúcho gastando tempo... já todo recuado, suportando e sem pressa.
E os erros de passes do Bahia comprometiam. Galdezani vacilou, aos 22’, e quase o Colorado ampliou, Yuri ficou de cara a cara, mas Mateus Teixeira salvou. Aos 23’, novamente Mateus Teixeira precisou sair arrojado nos pés do atacante do Inter.
Ruiz entrou no lugar de Rodriguinho. No Inter, Lindoso no lugar de Yuri. E o jogo não andava, truncado pelo cai-cai dos colorados, a arbitragem quebrando a sequência. Não teve mais jogo. O Tricolor nada criava, não achou os caminhos, perdido. Já 30 minutos e nada acontecia.
Nem parecia que era o Bahia que tinha um atleta a mais em campo. Saiu Rossi, entrou Maikon Douglas, aos 38’. O Inter mastigava e dominava, controlava as ações... E aquela pressão frouxa, sem brio, sem vontade nem organização, no final. Nada.
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Destaques
O único do Bahia que merece é o goleiro Mateus Teixeira. Não fosse ele, poderia ter sido pior. Matheus, Daniel, Rossi e Rodriguinho não jogaram nada.
No Inter, a garra, a vontade, a superação de uma equipe comandada pelos vividos Edenilson e Patrick. Eles mandaram no jogo.
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Escalações
- Bahia : Mateus Teixeira, Guedes, Conti, Juninho e Matheus Bahia (Capixaba); Patrick (Galdezani), Thaciano (Thonny Anderson), Graziani; Rossi (Maikon Douglas), Gilberto e Rodriguinho (Ruiz). Treinador, Dado Cavalcanti.
- Internacional : Daniel, Heitor. Lucas Ribeiro, Cuesta e Leo Borges; Jhonny, Edenilson, Taison e Patrick; Yuri e Galhardo. Treinador interino, Osmar Loss.
Arbitragem carioca, com VAR. No apito, o manjado e complicado Wagner Nascimento Magalhães.
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Pela 4 ª rodada, o Bahia volta a Fortaleza e encara o ‘mordido’ Ceará, na quinta-feira próxima, às 16 horas. Vai ter de correr e jogar muito mais, ou ... o Vozão esmaga.
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Outros jogos da Rodada :
- Palmeiras 1 x 1 Corínthians; Santos 0 x 0 Juventude; Flamengo 2 x 0 América MG;
Atlético MG 1 x 0 São Paulo; Grêmio 0 x 1 Athlético PR; Fortaleza 1 x 0 Sport(PE);
Bragantino 2 x 2 Fluminense; Chapecoense 0 x 0 Ceará.
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Série B
No Barradão ...
Uma primeira etapa equilibrada, bem disputada, com poucas chances de gol. Quem desfrutou de duas melhores oportunidades, por incrível que pareça, foi o Operário, uma equipe desfalcada de alguns titulares, com Covid. O Leão nem de perto pareceu aquele da segunda etapa contra o Inter em Porto Alegre.
Mas Ramon tinha os vestiários e toda a segunda etapa para mudar o panorama do jogo, agredir mais, buscar o triunfo em casa. Mesmo com a chuva descendo. E o treinador mexeu, pos sangue novo em campo (Cedric e David). O Leão melhorou.
Aos 15’, Samuel perdeu gol feito, na pequena
área, livre. Dois minutos depois, o Operário assustou. Jogo morrinhento até o final, sem grandes emoções. Um Leão opaco.
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Escalações
- Vitória : Lucas Arcanjo, Raul Prata, Marcelo, Wallace e Roberto; Gabriel Bispo, Pablo e Soares; Catata, Samuel e Guilherme. Treinador, Ramon Menezes.
- Operário de Ponta Grossa: Thiago Braga, Alemão, Reniê, Rodolfo e Djalma; Leandro Vilela, Marcelo e Tomas Bastos; Thomaz, Ricardo Bueno e Pimpão. Treinador, Matheus Costa.
Arbitragem, sem VAR, do paraense Dionaltan Costa de Araújo.
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- O próximo jogo do Vitória é na quarta-feira, às 16 h, contra o Remo, em Belém do Pará, pela 4ª Rodada.
- Outros jogos : Botafogo 3 x 0 Remo; Avaí 1 x 2 Brusque; Coritba 1 x 0 Londrina.
