Vitória conseguiu segurar a pressão e a classificação
ZédeJesusBarrêto , Salvador |
12/02/2020 às 08:25
Após empate jogadores terão folga
Foto: ECV
Mesmo sem fazer uma grande partida, mais na manha e na aplicação defensiva, o Rubro-negro baiano arrancou um empate sem gols contra o campeão maranhense e segue adiante na Copa do Brasil. A equipe baiana pouco ou nada criou ofensivamente, mas soube suportar a pressão até o final e não levou gol. Jogou pelo empate e com competência conseguiu.
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Pré-jogo
Estádio Frei Epifânio, em Imperatriz, Maranhão, grama alta e bom público... jogo único, decisivo, as equipes estreando na competição.
- O Imperatriz, em casa, treinado por Paulinho Kobayashi, um ex-centroavante que atuou pelo Vitória, confiante depois de conseguir um empate fora de casa contra o Sport do Recife (2 x 2) pelo Nordestão.
- O Vitória, renascido depois do triunfo (2 x 0) na Fonte Nova, no sábado, contra o grande rival, o clássico Ba X Vi, também valendo pela Copa do Nordeste.
- O Leão baiano participou de 31 Copas do Brasil. Sua melhor campanha foi na edição de 2010, quando chegou à final, sendo derrotado pelo Santos de Robinho, Elano, Ganso, Neymar ...
- Em campo, o Vitória de uniforme branco e o campeão maranhense de vermelho.
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Com a bola rolando
- Mal começou e o Leão logo mostrou as garras, numa boa investida de Vico, que arrematou rasteiro e a pelota passou perto do arco maranhense. Aos 40 segundos. Mas foi só.
- Aos 12’, o meia Lucas Campos arriscou de longe, assustando Ronaldo. Equilíbrio de ações. O Leão tentando por a bola no chão e evoluir trocando passes; o time da casa esticando mais as jogadas, explorando a velocidade e alçando bolas na área adversária.
- Escaramuças, apenas: aos 35’, Lucas Campos fez boa jogada pela direita, a bola atravessou a pequena área, no chão, mas não apareceu um pé para empurrar pra rede; Carleto tentou de falta, mas pegou fraco e sem direção; aos 45’, uma cabeçada de Joelson, fora do alvo, Ronaldo só espiando.
E foi só no primeiro tempo de lentidão, muitos chutões e os goleiros sem trabalho. O zero no placar favorecia o rubro-negro baiano. O Leão levou na manha.
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- Os treinadores mexeram nas equipes no intervalo. Geninho trocou o avante Viçosa, que nada fez, e lançou Rodrigo; Kobayashi tirou Lucas Campos, o melhor da equipe no primeiro tempo, e colocou Cesinha. Precisava vencer, atacar, fazer gol. O Leão sem pressa, quebrando o ritmo, ganhando tempo. A partida ficou mais faltosa e feia.
- O tempo ia passando e nenhuma jogada de área, nada de chances reais de gol. O Imperatriz tentava de longe, apenas, e o Leão atrás, marcando, fechando os espaços, sem arriscar muito, gostando do empate.
Aos 37’, Rend foi expulso : levou o segundo cartão amarelo por retardar o jogo, após uma falta. O Imperatriz foi todo pra cima, tentando seu gol, alçando bolas, e o Vitória inteiro na defesa, garantindo. Nada mais aconteceu.
E o empate favoreceu o rubro-negro baiano, que assim avança na Copa do Brasil e põe uma boa graninha a mais no bolso, em boa hora.
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Destaques
- Firme o miolo de zaga rubro-negro; o fôlego de Rend, a disposição de Fernando Neto, alguns lampejos de Vico, a aplicação tática da equipe inteira.
- O campeão maranhense bem que tentou, na raça, na tora, mas cadê talento?
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Escalações
- Imperatriz : Waldson, Hudson, Renan Dutra, Henrique e Wesley (Luan); Adriano, Dos Santos, Breno e Lucas Campos (Cesinha); Nonato (Da Silva) e Joelson. No banco, Kobayashi.
- Vitória : Ronaldo,Van, João Victor, Maurício Ramos e Carleto; Rend, Magrão (Rodrigo Andrade) e Fernando Neto; Leo Ceará, Vico (Jean) e Viçosa (Rodrigo Carioca). O técnico Geninho manteve a equipe que venceu o BaVi.
Arbitragem mineira; no apito, Wanderson Alves de Souza.
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Copa Sul-americana
Em crise, com o treinador e o goleiro questionados depois das duas derrotas – o vexame da desclassificação contra o River do Piauí ( 1 x 0) pela Copa do Brasil e os 2 x 0 no clássico contra o rival dentro da Fonte Nova –, o Bahia encara nesta quarta-feira uma parada dura, dentro de casa, com a torcida fustigando: recebe o Nacional do Paraguai, valendo pela Sul-Americana, um torneio internacional de confrontos eliminatórios, decisivos, em jogos lá e cá.
É vencer ou vencer. E o bicho vai pegar em campo porque time paraguaio não é fácil, costuma brigar até o final e morder. Previsão de jogo encardido.
Mais uma derrota e ... todo o projeto de Roger/Bellintani vai pro brejo neste 2020 que mal começou. Que time vai a campo?