Durante as aulas, alunos do 2º e do 5º ano tiveram a oportunidade de conhecer um pouco sobre o beisebol
Secom Salvador , Salvador |
20/06/2019 às 09:12
Aula de Beisebol
Foto: André Carvalho
Estudantes de cinco escolas da Rede Municipal de Salvador participaram, nos meses de abril, maio e junho, de uma atividade de educação física diferente e enriquecedora: o beisebol. Resultado de uma parceria com a Associação Cultural Nippo-Brasileira de Salvador (Anisa), entidade voltada à divulgação e preservação das tradições japonesas, o projeto “Beisebol nas Escolas” tem como objetivo geral proporcionar aos professores de educação física e aos estudantes de escolas municipais o acesso aos fundamentos teóricos e práticos da modalidade esportiva, fortalecendo o intercâmbio entre as culturas japonesa e brasileira de Salvador, com trocas de experiências e vivências culturais.
Participaram do projeto as escolas municipais do Pescador, Jardim das Margaridas, Brigadeiro Eduardo Gomes, Barbosa Romeo e Raymundo Lemos de Santana, todas da Gerência Regional da Educação (GRE) de Itapuã. Durante as aulas, alunos do 2º e do 5º ano tiveram a oportunidade de conhecer um pouco sobre o beisebol, manusear os equipamentos usados na modalidade esportiva e aprender princípios do jogo.
O professor de educação física Luciano Landim, da Escola Municipal Raymundo Lemos de Santana, localizada em São Cristóvão, falou da importância desse momento e da vivência que esses alunos tiveram com essas aulas. “O projeto veio justamente para que eles pudessem vivenciar uma modalidade esportiva que até então era desconhecida por eles e por nós professores também, pois não temos essa cultura de vivenciar o jogo de beisebol. Então, foi muito enriquecedor o conhecimento dessa nova cultura e modalidade esportiva e também a interação que eles tiveram com um professor que fala outra língua, a forma dele se expressar com os alunos, o jeito particular de ensinar, a paciência de explicar como funciona a dinâmica do jogo, como cada jogador deve se portar dentro da competição. Esse projeto foi muito bem-vindo".
O professor Naoya Takae, que há quatro meses está no Brasil e fala um pouco de português, disse estar encantado com o interesse dos alunos e a forma como eles aprenderam rápido o jogo, que preza o espírito esportivo e de união entre os jogadores. No projeto, foram desenvolvidas atividades formativas tanto para alunos quanto para professores de Educação Física, iniciando com a teoria e continuando com a realização dos jogos, monitorados pelos professores, pelo instrutor Naoya Takae, os gestores das escolas e técnicos da Secretaria Municipal da Educação (Smed).