A menos de um mês do começo da competição, de 14 de junho a 7 de julho em gramados brasileiros, o treinador Tite convocou os atletas com quem pretende contar no principal torneio de seleções do continente.  Nenhuma novidade, pouquíssima renovação daquela equipe que não encantou na Copa da Rússia. Mesmices.

 Absoluta maioria de jogadores que atuam em times da Europa, alguns deles na reserva, outros tantos com lesões e todos meio que estourados, pois em fim de puxada temporada no Velho Continente.  A não escolha de jogadores de clubes brasileiros parece mesmo desprezo pelo futebolzinho que estamos jogando por essas nossas bandas.

 Aliás, como bom gaúcho, Tite é muito parecido com Felipão. Formou um grupo, tipo família, e não abre mão, não ousa, não revela. Grupo fechado. Abre em alguns amistosos, apenas, dizem que quando há intere$$es empresariais, óbvio.

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  A Seleção Brasileira está no Grupo A, um mamão com açúcar, ao lado de Bolívia, Venezuela e Peru.  O primeiro jogo do time de Tite é contra a Bolívia, dia 14 de junho, 21h, no Morumbi/SP.

É o jogo de abertura.

No dia 17 joga na Fonte Nova, contra a Venezuela.

 

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 Antes da estreia, a Seleção faz dois amistosos/preparativos:

 - Dia 5 de junho contra o Catar, em Brasília,  no Mané Garrincha.

 - Dia 9 contra Honduras, no Beira Rio (RS).

 

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 A lista dos convocados:

Goleiros – Álisson (Liverpool), Éderson (Manchester City), Cássio (Corínthians)

                   Gosto mais de Éderson mas o titular é Álisson. Deveria ter um jovem no lugar do veterano ‘amigo corintiano’ do treinador.

Zagueiros – Tiago Silva e Marquinho (PSG), com alguns fracassos nas costelas; Tiago estava

                      sem jogar, machucado;   o eterno Miranda (Inter de Milão) e um certo    

                      Militão  (Porto) , que era lateral direito.  E o Rodrigo Caio, do Flamengo?

Laterais -  O juazeirense Daniel Alves (PSG) de volta, já atuando mais pelo meio-campo;

                  Fagner (Corínthians, queridinho do chefe); Alex Sandro (Juventus /Turim) e Filipe

                  Luis (Atlético de Madri).    Ué, cadê Marcelo, do Real Madrid?

Meio campo -  Casemiro (Real Madrid), em fase ruim; Fernandinho (Manchester City), ói ele

                          Aí de volta ! ; Artur (Barcelona), há um tempo na reserva do time catalão; Allan

                          (do Nápoli/ITA), ainda fazendonome; Paquetá (Milan) que não vem jogando,

                          lesionado; Phillipe Coutinho (Barcelona), que não conseguiu se firmar  ao lado

                         de Messi e deve estar trocando de clube);

                         E o eterno enigma Neymar (PSG), advindo de uma reincidente

                          fratura no pé, cheio de problemas e peripécies fora de campo e mais: nas costas

                         fracasso pessoal na Copa da Rússia, marcado como presepeiro. Os ‘hermanos’

                         sulamericanos vão caça-lo em campo e provoca-lo. Faz parte. Como reagirá?

 

Atacantes  - Firmino (Liverpool), não tem tido uma boa sequência, com lesões; Richarlison

                      (Éverton/ING), quando joga faz seus golzinhos; Gabriel Jesus (Manchester City),

                      reserva, continua ‘promessa’; Neres, estava ‘voando’ no Ajax/HOL, mas machucou;

                      Éwerton, o Cebolinha, do Grêmio, de lampejos.

 

  Dá para acreditar?  Pra vestir camisa, pintar rua, botar bandeirinha no carro, na janela, torcer?

  Bem, nesses instantes de uma competição dura e momentos decisivos tem de ter Craques que possam desequilibrar. Na equipe brasileira, tecnicamente, só existe um: Neymar. Mas isso quando a cabecinha de ‘garoto celebridade’ permite que ele jogue bola.   Tem sido raro.