Jogando com autoridade perante seu torcedor, o Bahia ganhou bem do Atlético de Alagoinhas, fez 3 x 0, e leva boa vantagem para o segundo jogo, credenciando-se assim para mais uma final de Campeonato Baiano. O Atlético correu muito mas criou pouco, ofensivamente. Se, por acaso, conseguir vencer o Tricolor no Carneirão com três gols de diferença, a decisão acontecerá na cobranças de tiros livres da marca do pênalti.

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 Bahia 3 x 0 Atlético, o Carcará de Alagoinhas.  Fonte Nova, noite de outono, um bom público presente nas arquibancadas, satisfeito.   

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- Curiosidade : Bahia e Atlético de Alagoinhas disputaram o título baiano em 1973. Era o Bahia de Evaristo, time montado naquele  ano e que conquistou um inédito hepta (sete anos seguidos) campeonato baiano. A base: Butice, Ubaldo, Sapatão, Roberto Rebouças e Romero. Baiaco, Fito e Douglas. Natal, Picolé e Peri.  Outros tempos, eram muitos craques juntos.  

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Bola  rolando

O jogo começou nervoso, com alguns lances ríspidos por parte do Carcará, tentando conter o ímpeto inicial da equipe da casa. Na pista, os treinadores Arnaldo Lira, provocativo, e Ênderson trocando amabilidades. Trabalheira para a arbitragem. O Bahia mais ofensivo, tentando o gol, chutando, mas acertando pouco no alvo.  Os visitantes bem postados, fechados na defensiva, marcando duro.

 Aos 18’, Eric Ramires pegou de voleio um rebote, na frente da pequena área, mas a bola  subiu demais. Melhor chance até então, perdida. Dois minutos depois, cabeçada de Gilberto, defesa do goleiro. Só o Tricolor atacava.

Aos 23 minutos, entrou Fausto, 39 anos, no lugar de Patrick, no meio campo do Carcará, fechando ainda mais a equipe interiorana.

Aos 27’, numa atrasada de bola bizarra  do lateral improvisado Flávio, o goleiro Douglas esforçou-se para mandar a  escanteio, de pé. Único lance de perigo contra a meta do Bahia, até então.

 - Gol !   1 x 0 Bahia,  Moisés, aos 36 minutos.  Um golaço, de longe, após cobrança de falta que reboteou na barreira.  O lateral pegou a sobra, forte, com muita felicidade, de canhota.

  Gol tomado, o Carcará soltou-se mais, saiu de trás. E o jogo ficou mais aberto, melhor de ver. Aos 46’, após boa triangulação pelo lado direito, Ramires acionou Elber que cruzou rasteiro na pequena área, Gilberto não alcançou.

  Só um time propôs o jogo no primeiro tempo. Placar magro para o melhor desempenho do Tricolor.  

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 Mesmas equipes em campo na volta dos vestiários. O Carcará encarando mais, fustigando também. Aos 7’, após bola cruzada despretensiosamente de esquerda, Lucas Fonseca cochilou e Peixoto desviou para ótima defesa de Douglas. O Carcará voltou bicando, brigando  muito.

Aos 13’, após boa trama coletiva, Ramires bateu colocado, da marca do pênalti, mas a bola desviou na zaga e raspou o poste.

- Gol ! 2 x 0 Bahia, aos 15 minutos. Chute forte e cruzado, da quina da área, pela direita, do avante Élber; o lateral Ed Carlos dividiu com Gilberto já na pequena área e terminou desviando, de barriga, para as redes.

 Aos 21’, Ênderson trocou o cansado Élber pelo garoto Artur. O goleiro Douglas se machucou no quadril e deu lugar a Ânderson. Aos 32’, Artur fez boa jogada individual pela direita e bateu de canhota, na rede por fora.

- Gol ! 3 x 0  Bahia, Eric Ramires, aos 34 minutos. Bom cruzamento, rasante e forte, de Artur, da direita; o goleirão vacilou e o meia Ramires fulminou, rápido, ampliando.

 Aos 36’, saiu Gilberto, entrou Fernandão. O torcedor ovacionou ambos.  

  Muito bom resultado.   

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 Destaques

O melhor jogo de  Artur Caíke com a camisa tricolor. Muito bem Ramires. Élton, Elber... O golaço de Moisés.

 No Atlético, a luta, a vontade, a aplicação na marcação. Pouca criação.

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Ficha Técnica

                       - Bahia: Douglas, Flávio, Ernando, Lucas Fonseca  e Moisés; Elton,  Douglas Augusto e Ramires;  Élber (Artur), Gilberto (Fernandão) e Caike.   Treinador, Ênderson Moreira.

                       - Atlético: Diego, Ed Carlos, Iran, Bremer e Vicente (Tulio);  Gabriel,  Alessandro Azevedo, Leandro Sobral e Patrick (Fausto); Peixoto e João Neto. Treinador, Arnaldo Lira.

No apito, Marielson Alves.

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  O jogo de volta e decisivo acontece no dia 27, quarta-feira, às 21h30, no estádio Carneirão, em Alagoinhas.

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  Amistoso da Seleção

  No sábado próximo, às 14 h (horário nosso), na cidade do Porto/Portugal, a seleção brasileira treinada por Tite enfrenta o fraco Panamá, em mais um daqueles amistosos ‘caça-níqueis’ que tecnicamente de nada valem. 

Talvez apenas valha pela avaliação de alguns atletas se adaptando com a camisa verde e amarela, como é o caso do zagueiro Militão, do praticamente desconhecido lateral Alex, de Artur, Richarlison, Paquetá, Neres ...  Nomes que, afinal, significam renovação.

 De fora, por lesões, Neymar, Marcelo e Daniel Alves.

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  Nesta sexta, um bom amistoso, 16 h: Argentina x Venezuela, com Messi em campo e transmissão pela tevê (SporTV).