Informação da Ag Ansa
Nara Franco , Rio |
23/11/2017 às 16:49
Robinho réu
Foto: GI
O atacante Robinho, do Atlético-MG, foi condenado nesta quinta-feira (23) a nove anos de prisão na Itália por suposto crime de violência sexual, informaram a agência de notícias Ansa e alguns dos principais veículos de comunicação do país.
O fato teria ocorrido numa boate em Milão no dia 22 de janeiro de 2013, quando o jogador estava na terceira de suas quatro temporadas no Milan. O crime teria acontecido em conjunto com outros cinco homens, e a mulher seria de origem albanesa.
Procurada pela reportagem do canal SPORTV, a advogada do Robinho, Marisa Alija, citou a nota divulgada pelo staff do atleta, na qual ele nega "qualquer participação no episódio mencionado" e disse que todas as providências legais estão sendo tomadas.
- Sobre o assunto envolvendo o atacante Robinho, em um fato ocorrido há alguns anos, esclareço que meu cliente já se defendeu das acusações, afirmando não ter qualquer participação no episódio. Todas as providências legais já estão sendo tomadas acerca desta decisão em primeira instância - disse a advogada.
De acordo com o jornal italiano "Corriere dello Sport", Robinho conheceu a jovem em janeiro de 2013, durante um jantar em Milão, ocasião em que o atleta estava com amigos e sua esposa. O estupro teria acontecido nessa noite. A denúncia foi feita "alguns meses mais tarde", de acordo com o jornal.
O Ministério Público chegou a pedir a prisão do jogador à época, mas a juíza Alessandra Simion rejeitou o pedido de custódia por achar que não havia razão para a precaução, nem risco de reincidência, fuga ou supressão de provas.
Robinho afirma que, apesar de revoltado, está muito bem amparado pela família e em Deus. Ele agradece a todos que torcem por ele, que conhecem sua índole, e, portanto, sabem que jamais cometeria tal ato."