Esporte

A dupla BA VI pega pedreiras na luta contra rebaixamento

Bahia e Vitória fazem campanhas abaixo da critica
ZédeJesusBarrêto , da redação em Salvador | 23/09/2017 às 05:40
Torcida do Bahia angustiada
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 Bahia e Vitória jogam no mesmo horário pela 25 ª rodada do Brasileirão Série A /2017: Domingo, 19 horas.  O Bahia, na Fonte Nova, recebe o bom time do Grêmio, vice-líder da competição; o Vitória encara o Atlético/ Galo Mineiro, no Independência, em BH, páreo duro. A dupla baiana na briga contra o rebaixamento. A sina. 

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  Otimismo? 

  Tem muito torcedor do rubro-negro baiano confiante, porque a equipe tem conseguido seus melhores resultados fora de casa. Ganha mais como visitante do que dentro da Toca, porque Mancini, longe do torcedor, faz a equipe jogar como gosta: fechadinha na defesa, dando bico e na moita para encaixar um contragolpe em velocidade, pelos lados, quando recupera uma bola ou o adversário erra, dá mole. No mais, bolas alçadas, cruzamentos e ... que a sorte nos proteja. Já no Barradão a torcida pressiona e o time se abre, vai pra frente, leva gol e não se acha. 

  Mancini, dessa vez, terá desfalques sérios nas laterais. Não conta com o rápido Caíque Sá, machucado, nem com seu reserva Patric, suspenso. Vai improvisar no lado direito. Do lado esquerdo, o titular Juninho está lesionado e fora. Pode voltar com  Géfferson, que anda sem moral perante a torcida.  No mais, que volte o veloz David, o meia Yago e que o colombiano Tréllez esteja num dia inspirado.   O Galo (MG) não tem sido esse bicho todo no seu terreiro; andou perdendo alguns jogos lá. 
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  Favoritismo?

  Passou o tempo que o Tricolor se impunha e era sempre o favorito jogando na Fonte Nova com a força do devotado torcedor. A equipe tem oscilado demais e perdido pontos bobos em casa. Além disso, encara uma das melhores, mais bem armadas e azeitadas equipes da competição, o Grêmio de Porto Alegre, treinada por Renato Gaúcho, única equipe brasileira nas finais da Libertadores da América, vice-líder do Brasiileirão, osso duro de roer. 

 A equipe comandada por Preto Casagrande não vai contar com o meio-campista Renê Jr, fará falta, substituído mais uma vez por Juninho. Vinícius entrou e agradou mais que Régis.  Na frente, a dúvida entre o gorducho Rodrigão ou o mais ágil Edigar Júnio, que volta de contusão, meses parado.  Pra vencer o tricolor gaúcho, os baianos vão ter de correr mais, não cometer os costumeiros erros defensivos, ousar mais na frente, e jogar de modo mais compacto em campo, ou ...  será engolido pelo Grêmio.  Jogo muito difícil, mas o Bahia precisa dos três pontos. 
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   Como dizia o Mestre Evaristo, quem tem medo de perder não ganha; Ou, no bom baianês: quem tem medo de cagar não come. 
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 O craque quer 
 ser presidente 

 Douglas Franklin diz, em entrevista, que pensa em ser candidato a presidente do Bahia. Douglas, pra quem não sabe, era reserva de Pelé no Santos e veio parar no Bahia em 1972, numa artimanha do presidente Osório Villas Boas. Fez parte daquela equipe armada por Evaristo e que foi pentacampeã baiana ( dia 28 de setembro faz 38 anos da conquista do hepta – 1973/79). 

  Douglas é o segundo maior artilheiro da história do Tricolor e, para muitos, foi o melhor de todos os que já vestiram o manto sagrado vermelho/azul e branco. Nunca abandonou o futebol e continua apaixonado pelo Bahia, pela torcida, por Salvador. 

  Seguem trechos da entrevista (ao Correio da Bahia): 

-  Estou conversando com as pessoas, não sei ainda. Tenho vontade (de sair candidato), mas com outra estrutura. Com a que está aí eu não arriscaria. (As eleições são em dezembro) 
O que o incomoda:

  - Não acredito em oposição num time de futebol. Então você não gosta do clube. Eu não posso ser contra o gestor que procura fazer o bem do clube. Aí “ah eu não vou ajudar fulano porque eu não sou da chapa dele, eu sou contra ele”, então você é contra o clube.

Sobre o momento do time:
 
- Não foi uma boa para Preto assumir agora o posto de treinador.  Acho que ele teria que se preparar um pouquinho mais para ser o treinador de uma equipe que tem uma torcida apaixonante, vibrante, que morre pelo time.  Mas o Bahia está vivo na competição, que tentem de alguma forma melhorar o time porque jogar a segunda divisão é muito ruim para o Bahia e para a torcida. É hora de usar muita conversa com os atletas, incutir na cabeça deles que são os responsáveis, sim, e podem tirar o Bahia dessa situação ... Vejo o Bahia com time para se manter na Série A.