Esporte

UMA DERROTA POSITIVA, comenta ZédeJesusBarreto sobre Argentina 1x0

Bahia tem uma trajetória diferente do Vitória no Campeonato Brasileiro
ZédeJesusBarrêto , Salvador | 09/06/2017 às 11:15
Sampaoli é
Foto: Olé
 Nunca é bom perder um clássico, ainda mais para ‘los hermanos’. Vírgula. Tem derrota que chega na hora certa, como foi essa da seleção brasileira de Tite para a Argentina no amistoso realizado em Melbourne, Austrália ( 1 x 0), com mais de 90 mil pessoas no estádio. Sem problemas.

  Positiva derrota por causa da lição. É nas derrotas que mais aprendemos. Depois, que bom que caiu a invencibilidade do treinador Tite num jogo em que a única valia estava no experimento da alguns jogadores tidos como reservas, opções possíveis para uma necessidade amanhã: o goleiro Éwerton, os laterais Fagner e Felipe Luis, a zaga com Tiago Silva e Gil, um meio campo com Fernandinho, Renato Augusto, Phillipe Coutinho, Paulinho e William; e o retorno de Gabriel Jesus enfiado na frente. 

 E mesmo atuando com esse mistão e a óbvia falta de entrosamento, a seleção atuou bem, fez um segundo tempo bem superior ao adversário, criou chances de golear, meteu duas bolas na trave, marcou com intensidade e talvez o empate fosse um resultado mais justo. Mais em jogo e jogo de bola não existe essa de justiça, o que vale é bola na rede. E os argentinos marcaram.

 Na estreia do treinador Sampaoli, a Argentina entrou com o que tem de melhor, uma linha avançada poderosa: Messi, Dybala, Di Maria e Higuain. Deles, o mais destacado na partida foi Di Maria, mal marcado à distância pelo lateral Fagner. Foi dele o cruzamento, após um escanteio, para a cabeçada na trave do goleiro Wéverton e o gol do zagueiro Mercado, pegando o rebote, aos 45 minutos do primeiro tempo. 


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  A Fonte tricolor  

  O Bahia fez três jogos até agora na Fonte Nova, pelo Brasileirão/2017 e está invicto perante sua torcida, jogando bem. Na noite de quinta derrotou o Cruzeiro (1 x 0) e foi a 9 pontos ganhos, entrando no chamado G-6, o grupo dos seis melhores da competição. 

  O gol foi de Edigar Junio, no começo da primeira etapa, quando a equipe mineira já estava com um atleta a menos em campo, devido a expulsão do zagueiro Henrique que derrubou o mesmo Edigar na entrada da área mineira quando o avante já entrava livre para marcar.  

 O Bahia foi superior, jogou com maturidade, teve chances de fazer mais gols, meteu duas bolas na trave do bom goleiro Fábio, mas o Cruzeiro quase empata em duas oportunidades. Numa delas, Jean batido, o lateral Mateus Reis salvou em cima da linha.

 O tricolor agora enfrenta o Grêmio, que tem o ataque mais positivo e uma das melhores equipes da competição, em Porto Alegre, na noite de segunda-feira. Parada indigesta. Vamos ver como se comporta a equipe, agora treinada por Jorginho, fora de casa. 
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 Tá feia a coisa 

 Um pouco antes do jogo do rival tricolor, o Vitória enfrentou o São Paulo, no Morumbi, e perdeu mais uma ( 2 x 0 ). São cinco jogos na competição, apenas um gol feito e um empate conquistado. Nada mais. A pior das campanhas do rubro-negro no histórico da competição, o que lhe deixa em último lugar na tabela de classificação, com a lanterna nas mãos. 

  A equipe até encarou o tricolor paulista, que não está lá essas coisas todas. Os gols saíram na segunda etapa. Levando 1 x 0, o rubro-negro teve chance de empatar, mas perto do fim o argentino Pratto quebrou a espinha do marcador e meteu no ângulo, por cobertura, golaço e 2 x 0. É o que fica. Já era. 

De treinador novo, Galo, resta ao Vitória voltar para sua Toca, o Barradão, e lá, no domingo à tarde, o Leão tentar caçar e devorar o ‘Galo Mineiro’, o Atlético. Nada fácil, mas passou da hora de ganhar uma, ou ... 
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Classificação

 O Corínthians lidera o Brasileirão com 13 pontos ganhos, seguido pelo Grêmio e Coritiba, ambos com 12; Fluminense (RJ) e Chapecoense têm 10 pontos e o Bahia está em sexto, com 9. 
 Na rabada, a zona de degola, o Avaí com 4 pontos, o Atlético de Goiás com 3, o Atlético de Goiás com 2 e o Vitória ...  apenas unzinh