É o que se depreende no momento do time tricolor
ZÉDEJESUSBARRÊTO , Salvador |
09/03/2017 às 18:33
Gozação com o Bahia da Gazeta do Povo
Foto: GP
A deusa bola, o futebol que enche meus olhos e mente desde que me entendo, fez-me dormir na noite de quarta acalentando boas lembranças e padecendo de amarguras. À tarde, diante da tevê, quase orgasmos com os 6 x 1 históricos do Barcelona sobre o PSG pela Copa dos Campeões da Europa, show de Neymar.
A façanha me fez recordar o fabuloso Santos de Pelé de jogos, goleadas e espetáculos inacreditáveis. Até repassei na cabeça o meu Bahia de Mário, Marito, Léo, Alencar e Biriba. Ah! o grande Roberto Rebouças, Baiaco, Douglas, Sanfellipo, Beijoca... Jésum, Claudio Adão, Bobô... equipes e craques que ignoravam o impossível.
Sim, vi pela tevê a consagração definitiva do marrento Neymar, ídolo da Catalunha, um dos Grandes, com maiúscula, pelo seu vasto repertório de jogadas, pela técnica, pela alegria e vontade de brincar de bola e vencer.
Já à noite, por paixão e obrigação, prostrei-me diante da telinha para ver Paraná 2 x 0 Bahia. Deus, um outro esporte?
Uma equipe covardemente escalada, sem coordenação, sem inspiração, sem forças, sem um craque sequer em campo. O jogador mais talentoso, Juninho, no banco. Um ex-atleta ainda em atividade na zaga, comprometendo, e o time fora da Copa do Brasil mais uma vez e de forma melancólica.
Minha cabeça ao travesseiro a pensar triste: É com esse elenco/equipe, com essa postura acanhada que vamos disputar a Série A /2017 ? Para o torcedor que viu parte de uma história gloriosa do tricolor, como a conquista de dois títulos nacionais, parece um desalento sem fim. Não temos time, não temos craque, não temos ídolo. Resta-nos o ‘baianão’, o ‘nordestão’... sonhos pequenininhos.