Esporte

VITÓRIA segue lider e Bahia na cola, ambos venceram, ZÉDEJESUSBARRÊTO

Campeonato baiano vai afunilando para o de sempre: BAVI
ZédeJesusBarrêto , da redação em Salvador | 19/02/2017 às 19:28
Kanu marcou único gol em Feira
Foto: DIV
O Vitória ganhou do Bahia (o genérico, o de Feira de Santana), 1 x 0, no Joia da Princesa e mantém-se na liderança do Campeonato Baiano, com 100 % de aproveitamento na competição. O Bahia, em Pituaçu, venceu o Juazeirense por 2 x 1 e é o vice-líder, com 10 pontos. Prevaleceu a melhor qualidade técnica, o elenco mais qualificado das duas maiores forças do nosso futebol. 
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Outros resultados da 5ª rodada: 

- Flamengo de Guanambi 1 x 1 Fluminense de Feira de Santana 
- Vitória da Conquista 5 x 0 Atlântico
- Jacobina 3 x 0 Galícia

Fechada a rodada, fica assim a classificação: Vitória lidera com 12 pontos; o Bahia em segundo com 10; o Flu de Feira também tem 10 pontos (perde para o Bahia no saldo de gols) e o quarto é o Vitória da Conquista com 9 pontos. Esses seriam hoje os classificados para o torneio final. 

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Vitória no Joia 

Um fim de tarde e começo de noite de domingo com uma brisa boa amainando o calor do verão baiano, na boca do sertão. Público até interessante das arquibancadas, boa presença dos torcedores rubro-negros. 
- Como é costume, assim que foi dada a saída o Vitória foi pra cima, tentando surpreender no campo do adversário. E aos três minutos já marcava, numa dividida do André Lima com o goleiro Rudi, pelo alto, mas o árbitro Jailson Macêdo marcou falta. Um minuto depois o time de Feira respondeu com um chute colocado de Maciel da entrada da área que passou perto.

- O rubro-negro fez um primeiro tempo bem melhor, sempre buscando o gol. A equipe interiorana postada mais atrás, defendendo-se, mas chegando, perigando nalguns contragolpes. Kieza e André Lima perderam boas chances de golear. Nalguns momentos, depois dos 30, o tricolor de Feira até equilibrou
- O gol do rubro-negro da capital saiu já nos acréscimos, e foi muito contestado. Após um chutão da defesa, Claiton ganhou pela direita e cruzou rasteiro; apareceu pelo meio, de surpresa, o zagueirão Kanu enfiando o pé, a bola bateu no travessão, no chão (dentro do gol), e saiu. Jailson deu o gol: 1 x 0. Correto e justo.
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- O mesmo panorama, no começo da segunda etapa, com o Vitória mais ofensivo, tendo o controle da partida. Mas, aos 5 minutos, a arbitragem (o bandeira acenou e Jailson foi com ele) anulou um gol do Bahia de Feira, marcando impedimento numa bola atrasada pelo defensor rubro-negro. Nova chiadeira dos feirenses.

- O Vitória continuou com as rédeas do jogo, chegando, criando mais, até meteu uma bola na trave, porém, aos 21’, quase aconteceu o empate após uma cortada de canela, para trás, do lateral Géfferson; a bola cobriu o travessão, o goleiro Fernando Miguel só espiando. 

- O treinador Argel pôs em campo o meia Dátolo, os avantes Pineda e Paulinho, tentando liquidar a partida que ficou encardida e perigosa, até o final, pela tenacidade dos atletas do tricolor feirense. O Vitória, no entanto, não correu muitos riscos. 

O torcedor rubro-negro que viajou esperava muito mais da equipe, mas saiu comemorando o resultado que mantem o clube na liderança do Baianão. 
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O Vitória volta a campo na quarta-feira, contra o Bragantino, no Barradão, valendo pela Copa do Brasil. 
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Pituaçu tricolor

Sol forte das quatro da tarde de um domingo de verão pré-carnavalesco, gramado castigado, o tricolor com aquela equipe alternativa em campo (Cajá, Juninho e Regis em campo) e o Juazeirense, treinado por Sales (campeão brasileiro em 89, era reserva de Paulo Rodrigues), com jogadores rodados, tipo Tigre, Braz, Vadinho, Sassá, Robert (bem gordinho)... E um público não mais que razoável nas arquibancadas.
Com a bola rolando, o tricolor apertou desde o início, buscando o gol, dono da bola; e o Juá ‘cancão de fogo’ marcando em cima, apostando na possibilidade do contragolpe. Até os 20 minutos o ‘cancão’ pouco passou do meio campo, o goleiro do Bahia só espiou o rolar da bola, mas o tricolor, senhor das ações, chutou pouco. Marcação curta, justa e aplicada do time do norte do Estado.

Sò o Bahia jogou nesse meio tempo. O tricolor da capital criou umas quatro/cinco boas chances, mas o gol só saiu aos 45’: Régis cobrou bem uma falta longa, da esquerda, levantando na cabeça do avante Gustavo, que subiu muito e testou forte na linha da pequena área: 1 x 0.
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O time de Juazeiro voltou dos vestiários mais ousado, jogando de igual pra igual.. Aos 6 minutos, num cruzamento da direita, a bola desviou no braço do lateral Júnior Capixaba e o árbitro apontou pênalti. O lateral Nem cobrou e empatou: 1 x 1. Enfim, depois de seis jogos, a defesa tricolor sofreu gol.
Foi um jogo bem mais equilibrado na segunda etapa, o goleiro Ânderson precisou trabalhar. O tricolor retornou da merenda mais lento. Guto retirou Kaynan e Cajá, colocando em campo Zé Renato e Mário, por volta dos 20 minutos, o Bahia sem uma chegada mais aguda. 

Aos 36’ aconteceu o desempate tricolor: Juninho bateu falta da esquerda, bem junto da lateral da área/linha de fundo, rasteiro, e Mário completou dentro da pequena área: 2 x 1. 
O Bahia usou a manha e cozinhou o jogo até o apito final, sem correr grandes riscos.
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O tricolor enfrenta o Paraná, em Curitiba, no sábado de carnaval, valendo pela Copa do Brasil; é jogo único. Se der empate, a decisão sai na cobrança de pênaltis. 
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O Bi de 89

Homenagens, presença de vários atletas campeões, festa comemorativa do Bahia pela conquista do título de Bi-campeão Brasilero/88, título assegurada no dia 19 de fevereiro de 1989, no duelo contra o Internacional de Porto Alegre, no estádio da Beira Rio. É o título da segunda estrelinha dourada que enfeita o escudo do clube, no manto tricolor, orgulho baiano. 

Bom relembrar a equipe: Ronaldo, Tarantini, João Marcelo, Claudir ( Newmar) e Paulo Robson (Edinho); Paulo Rodrigues (Sales), Gil, Ze Carlos, Bobô (Osmar), Charles e Marquinhos (Sandro).
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Bandeira branca

NÃO ao culto da violência como produto de consumo. Esporte é cultura. A bola não merece.
Torcida não é gangue. 

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