Esporte

MANCINI é o novo técnico da Chape. Bolivia e Colombia investigam voo

Mancini foi técnico do Vitória
AG , da redação em Salvador | 09/12/2016 às 19:06
Vagner Mancini apresentado com técnico da Chape 2017
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Em entrevista coletiva nesta sexta-feira, a Chapecoense anunciou a reformulação do seu departamento de futebol. A diretoria apresentou o novo treinador, Vagner Mancini, e o novo diretor-executivo, Rui Costa, que será responsável pela gestão da pasta no clube a partir de 2017.  

A responsabilidade criminal envolvendo o acidente aéreo com o avião da Chapecoense no último dia 29 ficará a cargo, exclusivamente, das justiças boliviana e colombiana. A informação foi repassada pelo representante do Ministério Público Federal (MPF) em Chapecó, procurador Carlos Humberto Prola Júnior, na tarde desta sexta-feira. No acidente, 71 pessoas morreram e seis sobreviveram.

Um encontro entre representantes do Ministério Público Federal do Brasil, da Colômbia e da Bolívia ocorreu na quarta-feira, em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, buscando acelerar as investigações acerca do acidente.
- Trabalharemos em forma de cooperação - disse o procurador.

A partir de agora, a Justiça de cada um dos países ficará responsável por coletar as informações necessárias para dar andamento na investigação que busca punir, na esfera civil e criminal, os responsáveis pela queda do avião da LaMia.
A informação preliminar repassada pelo procurador é de que os possíveis culpados sejam indiciados pelos crimes de homicídio culposo (quando não há a intenção de matar), além de lesões corporais graves e eventuais omissões das agências reguladoras de aviação bolivianas envolvidas.

- Não se têm elementos de que havia dolo por parte do piloto, por exemplo - disse o procurador.

No Brasil, o MPF espera colher informações que possam esclarecer os voos realizados pela empresa no país, além da forma com que ocorreu a sua contratação. Ainda, o inquérito civil já instaurado busca assegurar recursos pagos às famílias das vítimas, em forma de indenizações. Apesar de ser instaurado sob sigilo, o procurador também adiantou que, por hora, não há elementos para um procedimento criminal no Brasil.

Segundo Carlos Humberto, não há prazo máximo ou previsão para que as investigações sejam concluídas. Contudo, representantes dos três países afirmaram que buscam agilizar o processo o máximo possível.