Com um atleta a menos em campo durante toda a segunda etapa e uma atuação soberba do avante Marinho, o Vitória conseguiu um bom empate em Minas e chegou aos 17 pontos, em 13º lugar na tabela de classificação da Primeirona. O Cruzeiro, vaiado pela torcida no final, ficou com 15 pontos, mais próximo da zona de rebaixamento, em 12º.

O Grêmio venceu (1 x 0) o clássico gaúcho GreNal e é o vice líder da Série A, com 24 pontos, um a menos do que o líder Palmeiras. 

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Sabor de Vitória

Uma manhã de domingo de sol mas com temperatura amena em BH, o Mineirão apanhando um bom público, a torcida da ‘raposa’ apoiando a equipe que faz uma campanha abaixo do esperado, até aqui (com 14 pontos na 12ª rodada). O Vitória ainda com dificuldades de vencer fora de casa, uma campanha também abaixo do que a torcida espera: 4 triunfos, 4 empates e 4 derrotas- 16 pontos antes de começar o jogo em Minas.

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Com a bola rolando, o time baiano parecia em casa, até em função de atletas que jogaram no Cruzeiro e conhecem bem o campo: Marinho, Diego Renan, Dagoberto ... A pressão inicial foi toda do rubro-negro, ganhando as divididas no meio campo e explorando a velocidade do trio atacante – Dagoberto, Kieza e sobretudo Marinho que fez um ótimo primeiro tempo, travando um duelo particular com o goleiro Fábio.

Logo no primeiro minuto, num sufoco, quase o time baiano abriu o placar. Aos 12’, Marinho foi derrubado perto da área, Diego Renan cobrou, resvalou na barreira e, na sobra, Kanu bateu por cima. Aos 18, Marinho varou a defesa e bateu no canto para grande defesa de Fábio. O rubro-negro dominava, atacava, criava situações de gol, mas ... aos 23’, após jogada pela direita, Álisson recebeu livre na marca do pênalti e bateu rasteiro, no canto, por baixo das pernas de Kanu: 1 x 0 Cruzeiro. 

O gol arrefeceu o Vitória, mudou o panorama. Aos 29’, cobrando falta, quase Arrascaeta fez -boa defesa de Caíque. Marinho na velocidade, aos 32’, levou a defesa azul, destampou de cara com Fábio, mas deu novamente o goleiro cruzeirense. 

Um Vitória melhor, mais vivo, atacando mais, criando mais, mas o placar foi 1 x 0 para a equipe da casa na primeira etapa. Isso é o futebol.

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O rubro-negro não voltou bem para o segundo tempo. Aos 2 minutos teve o zagueiro Ramon expulso, com um segundo cartão amarelo, após agarrar o veloz e robusto Riascos. Logo depois, numa tabela com Riascos, Arrascaeta entrou de cara e ampliou: 2 x 0. Caíque , por três vezes evitou mais um do Cruzeiro em investidas de Riascos, Arrascaeta e Alex. O Vitória, mesmo com um a menos em campo, diminuiu aos 19 minutos, com Diego Renan batendo pênalti sofrido pelo arisco Marinho: 2 x 1. 

Que seja dito, o Vitória não se entregou, não recuou mesmo com a inferioridade numérica de atletas em campo, o sol e a temperatura de 23 graus no Mineirão. Mancini, aos 30’, tirou o volante Amaral e pôs o veloz Vander. Foi pra cima, sobrando fisicamente em campo. Assim, em mais uma desequilibrada de Marinho pela direita, a bola sobrou para Vander que bateu firme no canto e empatou: 2 x 2. A torcida da raposa passou a vaiar muito a equipe. Deu empate, um bom resultado para a equipe baiana pelas circunstâncias do jogo.

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Destaques:

Na equipe baiana, o goleiro Caíque, Diego Renan, William Faris, Vander entrou bem... mas sobretudo Marinho que, na correria e jogadas individuais, infernizou a defensiva azul. Marinho, disparado, o melhor em campo. Mais Mancini, ousado. 

No Cruzeiro, o goleiro Fábio, o meia Arrascaeta, e os avantes Alisson e Riascos. 

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O próximo compromisso do Vitória pela Série A, já na 14ª rodada é contra o bom time do Atlético (PR). 

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