É mais uma rodada do campeonato baiano de 2016
ZédeJesusBarrêto , da redação em Salvador |
19/02/2016 às 23:39
Mancini diz que time está pronto para enfrentar o Jacobina
Foto: ECV
Neste fim de semana, rodada fechada do Baianão 2016, a terceira. Começa no sábado à tarde com o confronto do líder Galícia e o Fluminense de Feira, de volta à disputa de um campeonato que já conquistou duas vezes nos anos 1960. Já foi um grande clássico por volta de 68/69.
No domingo, o caçula Flamengo de Guanambi recebe o Jacuipense; o Juazeirense encara o Feirense (haja ‘enses’) em Senhor do Bomfim; o Bahia de Feira pega o Vitória da Conquista e o Bahia da capital vai a Ilhéus medir forças com o time da casa, o Colo Colo. O tricolor vai conseguir mostrar bom futebol no gramado irregular do Mário Pessoa?
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Bahia
Mesmo fora de casa o atual campeão baiano é favorito. Sob o comando de Doriva, este ano a equipe se mantém invicta, ganhou os dois jogos que disputou pelo Baianão, e lidera também o Nordestão, com dois triunfos.
No meio da semana, noite de quinta, diante de 5,5 mil abnegados torcedores, na Fonte Nova, venceu o Juazeirense (3 x 1) pela Copa do Nordeste, exibindo alguns momentos de bom futebol e novidades, como a boa estreia do lateral direito Tinga e o bom futebol, vejam só, do apoiador Feijão. O trio atacante de Luizinho, Hernane e Edigar Júnio fez os gols, todos na etapa inicial. A defesa continua mostrando vulnerabilidades.
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Os amarelões
Nesse jogo, algo inusitado e vergonhoso aconteceu: Um atraso de 23 minutos até a bola rolar porque o trio de arbitragem apresentou-se em campo vestido de amarelo, a mesma cor do padrão da equipe visitante. Ué, não viram isso antes? E parece que não havia uniforme reserva nos vestiários, daí a demora. Por fim, arrumaram uma camiseta azul (terá sido no camelô?), já com os atletas cansados de tanto ‘aquecimento’ e o torcedor vaiando nas arquibancadas. Francamente! Amadorismo.
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Pisando feio na bola
Tem sido criticada nas redes a postura do presidente Marcelo Sant’Anna postando ‘explicações’ sobre o fato absurdo de três atletas do clube terem sido afastados da equipe e dos treinamentos com bola: o meia argentino Maxi e os beques Jailton e Valongo, segundo ele por baixo aproveitamento técnico e problemas fora de campo no ano que passou.
Ora, ao invés de ficar trocando farpas com empregados do clube que têm contratos em vigência e seus agentes, por que não senta com eles e resolve a situação de cada um de uma vez por todas? Desgaste para ele, o presidente, para os atletas desvalorizados e sobretudo para o clube, punido com as ausências e tendo de pagar os salários. Ora, dirigir é decidir.
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Aliás, o jovem presidente tricolor adora uma encrenca, parece. Anda brigando com a gerência da Arena Fonte Nova, insatisfeito com a tal ‘sociedade’ clube-arena e lançando ameaças de rompimento pelo twitter.
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Por último, desentendeu-se também com a CBF, em função de datas dos jogos do clube, que decidiu fazer um amistoso em Orlando (EUA) no fim do mês. Para tanto, junto à Federação Baiana, adiou jogo programado contra o Galícia para o dia 19 de março, pelo Baianão, mesma data em que deve jogar também pelo Nordestão, já que a CBF, até agora, nem aí para os argumentos do clube baiano .
E agora, fazer o quê? Resta por duas equipes em campo no mesmo horário, em Salvador e no interior do Estado. Sò que, ao invés de negociar, tentar resolver com a entidade, se impor como presidente de um clube de massa, ele brada e esperneia na redes sociais, passando recados. Olhe bem, já está ficando ridículo.
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Vitória
Fechando a rodada do Baianão, no domingo às 17 hs o Vitória recebe o Jacobina, no Barradão, com os desfalques do zagueirão Mattis e do meia Artur Maia, mas com a estreia do meio-campista Leandro Domingues, de volta ao rubro-negro depois de longa temporada no futebol japonês. O becão Vitor Ramos, que também retorna à velha casa depois de barrado no Palmeiras, ainda não joga.
A equipe de Mancini ficou mais de uma semana parada, só treinando, e os atletas não gostam disso, querem é jogo. Portanto, é hora de mostrar serviço e golear, pra alegrar o torcedor e entrar no ritmo de competição.
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Bola que rola.