Esporte

Atletas brasileiros elegem Bolt o favorito e planejam selfie

O raio jamaicano foi indicado por 28 atletas
Ag Globo , RJ | 04/01/2016 às 18:07
Ingressos comprados, dezenas de milhares de torcedores esperam ansiosos as Olimpíadas do Rio, em agosto, pela oportunidade inédita de ver os maiores ídolos do esporte competindo em alto nível no Brasil. Um pequeno e estrelado grupo terá um contato ainda mais próximo: acostumados a representar o país e também a serem admirados, os atletas do Time Brasil não escondem que se transformam em fãs perto do nadador multimedalhista Michael Phelps ou o tenista Roger Federer.
A cena é possível: olhar para o lado, durante o almoço no refeitório, e ver, a poucos metros, Usain Bolt. Também pode ser Kobe Bryant, do basquete americano, ou Yelena Isinbayeva, do salto com vara russo. De quatro em quatro anos, a nata do esporte mundial se concentra na Vila Olímpica e é fácil sacar o celular e tirar fotos com um ícone. Eles são os atletas-desejo de 2016 para a maioria dos 50 brasileiros que disputarão os Jogos ouvidos pelo GLOBO numa enquete sobre quem mais gostariam de conhecer e encontrar durante os Jogos.
O raio jamaicano foi indicado por 28 atletas.
— Não dá para cansar de ver o Bolt. Em 2012, eu o vi na Vila de Londres. Estava com o Caio Torres e a gente percebeu um burburinho quando saíamos do refeitório. Era uma multidão em volta. Claro que a gente foi lá também e pediu uma foto. Como somos do basquete, ele até bateu papo e disse que acompanhava o Brasil, nos desejou boa sorte. Gostaria de vê-lo de novo — conta Marquinhos.
Flávia Saraiva, da ginástica, diz que seus 1,33m não se intimidarão diante dos 1,95m de Bolt:
— Vou querer foto e como sou baixinha, ele vai precisar me pegar no colo!
O judoca Leandro Guilheiro lamentou que terá pouco tempo na Vila. É que o judô deve se concentrar, na maior parte do tempo, em um hotel, isolado do burburinho.
— Já vi o Federer em Atenas, em 2004. Não era ainda o Feeederer (com ênfase), o maior de todos os tenistas, mas já era um baita esportista. Lembro que me chamou a atenção, mas não tirei foto com o cara. A gente estava comendo lado a lado no refeitório. Hoje eu pediria uma selfie. — contou.
Phelps foi citado pela judoca Maria Portela, que desta vez não deixará passar a chance de uma lembrança com o nadador, o maior medalhista dos Jogos: ele chegou a conquistar a 22 medalhas olímpicas (13 individuais), sendo seis na última edição, em Londres. A brasileira contou que o viu em 2012, em sua estreia. Lembra que ficou empolgada mas não teve coragem de pedir foto.
— O judô ficou hospedado em um hotel e na primeira vez que fui à Vila eu o vi. Um cara alto, magrelo e todo desengonçado. Não acreditei, fiquei boba. Desta vez não deixo passar uma foto.
Mas teve atleta que votou diferente dos medalhões. Yane Marques, do pentatlo moderno, admira a esgrimista ucraniana Jana Schemiakina e gostaria de encontrá-la.
Ingrid Oliveira, que representará o Brasil nos saltos ornamentais é fã da americana Simone Biles, fenômeno da ginástica de apenas 18 anos e vencedora de 14 medalhas (dez de ouro) em campeonatos mundiais desde 2013.
Já o maratonista Marílson dos Santos quer se aproximar de Mo Farah, fundista campeão mundial e olímpico, especialista nos 5 mil e 10 mil. Ele venceu as duas provas em Londres:
— Eu o conheci numa maratona, mas gostaria de ter mais contato com ele. É um ícone.