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ITÁLIA: Hamilton mantém vitória após investigação. Massa sobe ao pódio

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GE , Itália | 06/09/2015 às 15:43
Felipe Massa em terceiro
Foto: Getty Imagens
O semblante de preocupação de Lewis Hamilton logo após sair de sua Mercedes não condizia com quem havia acabado de vencer o GP da Itália deste domingo de forma avassaladora. Também, pudera. A corrida, válida pela 12ª etapa da temporada 2015, terminou muito depois da bandeira quadriculada. Tudo em razão da investigação de uma possível irregularidade na pressão dos pneus dos carros da Mercedes em Monza. Na pista, o britânico sobrou: largou da pole position, disparou na frente e cruzou a linha de chegada com 25s de vantagem sobre o segundo colocado, Sebastian Vettel, da Ferrari, enquanto Felipe Massa completou o pódio após segurar intensa pressão do companheiro de Williams, Valtteri Bottas nas voltas finais. Fora dela, o bicampeão só pôde comemorar efetivamente o triunfo quase três horas depois de encerrada a prova, após a direção de prova decidir não aplicar nenhuma punição.

Ele e seu companheiro de equipe, Nico Rosberg – que abandonou a duas voltas do fim após seu motor estourar – foram investigados pelos comissários depois que um delegado-técnico da FIA aferiu as calibragens dos carros de Mercedes e Ferrari no grid de largada cinco minutos antes do início da prova e detectou que a pressão dos pneus traseiros esquerdos do inglês e do alemão estavam, respectivamente, 0,3 psi (libra força por polegada quadrada) e 1,1 abaixo do limite mínimo de 19,5 psi determinado pela Pirelli. Tal medida foi imposta recentemente pela fornecedora, em razão das polêmicas decorrentes dos estouros de pneus de Rosberg e Vettel na etapa anterior, na Bélgica. 

O caso foi reportado aos comissários, que abriram investigação, colocando o triunfo do britânico em risco. A direção de prova ouviu membros da Mercedes, engenheiros da Pirelli e o delegado-técnico da FIA e, após quase três horas, chegou ao veredicto: eximiu Mercedes, Hamilton e Rosberg de culpa, não aplicando nenhum tipo de sanção. A entidade entendeu que os pneus dos carros da Mercedes estavam dentro das normas antes de deixarem os boxes e tiveram perda de pressão no grid em razão de especificidades relacionadas ao cobertor térmico. Os comissários também cobraram a FIA e a Pirelli reuniões para definirem um protocolo mais claro para a fiscalização da pressão dos pneus.