O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve nesta sexta-feira a quebra de sigilo bancário e fiscal do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), conforme determinou a CPI que apura irregularidades do futebol brasileiro. O ministro tomou a decisão ao negar pedido de liminar feito por Del Nero.
A decisão é provisória. Fachin pediu informações à CPI sobre os motivos para decidir acessar informações sigilosas do dirigente. Depois, o ministro quer um parecer do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, antes de tomar a decisão definitiva.
No último dia 20, e do empresário Wagher Abrahão, parceiro comercial da CBF. A CPI quer investigar contratos assinados pela CBF. O senador Romero Jucá (PMDB-RR), relator da CPI, solicitou todos os acordos comerciais entre a entidade e as empresas ISE e Plausus, responsáveis pelos jogos da seleção brasileira desde 2006.