Esporte

BAVI tentam primeiras posições no final de semana, p ZÉDEJESUSBARRÊTO

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ZédeJesusBarrêto , Salvador | 30/07/2015 às 13:00
Jogadores do Bahia em apronto no Fazendão
Foto: ECB
 Bahia e Vitória voltam a campo nesse fim de semana pela 16ª rodada do  Nacional/ Série B, ambos de olho nas primeiras posições na tabela de classificação. 

  O tricolor volta a jogar fora, dessa vez no estádio Frasqueirão, em Natal (RN), contra o ABC, na noite de sexta-feira, dia 31.  O rubro-negro atua mais uma vez no Barradão, sábado à tarde, contra o América (MG), um concorrente direto, entre os quatro primeiros.

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  Hora de ganhar

   O Bahia há três jogos não vence e há muito não consegue ganhar fora de casa. O ABC  não realiza uma boa campanha, está  em 16º lugar e tem vacilado muito em Natal. Isso o torna um adversário desesperado e ainda mais difícil, sem dúvida. Só o triunfo interessa a ambos, ao ataque ! 

   A equipe baiana vem de um resultado ruim, em Recife, quando levou 3 x 1 do sofrível Santa Cruz, 9º colocado, no Arruda, na noite de terça-feira. O time teve mais a bola, criou mais chances de gol mas o Santa matou o jogo no segundo tempo explorando a fragilidade do lateral canhoto Marlon, sem pernas. A chiadeira e as cobranças do torcedor aumentaram. O tricolor tem sido um time caseiro, apenas, e carece de objetividade em campo. Gol é a meta. 

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  Sem vacilo na Toca

  O Vitória, dentro de sua Toca do Leão, não conseguiu passar pela forte retranca armada pelo Macaé (RJ), também na noite de terça. As duas equipes, com os ataques mais goleadores da competição, não saíram do zero, as defesas prevalecendo. Ficou um gostinho amargo na boca do torcedor, a despeito de o rubro-negro baiano estar na vice liderança. 

   O América (MG) é o terceiro colocado, com o mesmo número de pontos do Vitória (27, dois abaixo do líder Botafogo), e vem de uma derrota em Belém, na terça, para o Paissandu (2 x 0). É um time entrosado, com atletas bem dotados fisicamente e que marcam duro.  Será uma partida pegada e difícil, para ambos. São equipes que almejam chegar entre os quatro primeiros no final da competição. Jogão, esperamos. 

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 Dois toques

- Impressiona a objetividade e o futebol solidário, de marcação o campo inteiro, por todos, apresentado pelo Atlético Mineiro. O Galo deu uma aula de competitividade, intensidade no confronto com o bom time do São Paulo, na noite de quarta, Mineirão cheio.  

- Os ex-craques Zico (Flamengo e seleção brasileira) e Michel Platini (Juve da Itália e seleção francesa)  lançam-se candidato à presidência da FIFA, sucessores do ‘capo’ Blatter,  eleição prevista para fevereiro /2016. Bem, são do ramo. A FIFA teria no trono, pela primeira vez, um ex-ídolo do esporte. 

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  Futebol é cultura

  Do cineasta Eryk Rocha, o filho de Glauber, autor do documentário ‘Campo de Jogo’, sobre o futebol:

- A bola talvez seja a coisa mais democrática da cultura brasileira.

- No Brasil, o futebol não é só um esporte ou um jogo, é uma linguagem poderosa de expressão da nossa cultura, faz parte da formação do nosso povo. 

- Os campos (de várzea, periferia) são talvez um dos últimos espaços de resistência do povo, são pontos de celebração e de encontro da comunidade.

- Importamos o que há de pior do futebol europeu e, paradoxalmente, os europeus absorveram e se inspiraram no que há de melhor das matrizes do nosso futebol. 

(trechos pinçados da entrevista de Eryk Rocha ao repórter Rafael Carvalho /A Tarde) 

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