O Uruguai, atual campeão, foi o país que mais venceu a Copa, 15 vezes, seguida pela Argentina com 13 conquistas. O Brasil ganhou 8 títulos, Paraguai e Peru têm dois, cada, além de Bolívia e Colômbia que venceram uma vez.
ZédeJesusBarrêto , Salvador |
12/06/2015 às 09:18
Valdívia mostra que ainda é bom de bola
Foto: EFE
PAPO DE COPA
- A cerimônia de abertura da Copa América 2015, no estádio Nacional, em Santiago, durou menos de meia hora. Balões, mulheres voadoras, dança, cores, luzes, música - inclusive o hino da Copa – muito foguetório/fogos de artifício, efeitos ... nada além do trivial esperado e pouca participação das arquibancadas.
- Na torcida a presidente Bachelet, cantando o hino chileno a capella e vibrando com os gols, ao lado do ídolo Figueiroa, ex-zagueiro que fez nome também jogando pelo Internacional de Porto Alegre, anos 1970.
- O mascote da Copa é uma raposinha, animal típico da região dos Andes, estilizada.
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Jogo jogado:
- A bola começou a rolar uns 10 minutos depois do horário previsto (20h30), com arbitragem argentina e a partida Chile x Equador. No intervalo do jogo mais atraso no retorno das equipes ao campo, mais de 20 minutos de ‘merenda’.
- No todo foi uma partida muito tática, as duas equipes comandadas por treinadores argentinos que se conhecem bem (Sampaoli, do Chile e Quinteros, do Equador). Muita marcação e ocupação dos espaços em campo. Fez a diferença a melhor qualidade individual da equipe da casa: o goleiro Bravo, o meio-campista Vidal, o buliçoso centroavante Sanchez, astros do futebol europeu e mais os nossos conhecidos Valdívia, Aranguiz, Mena e Vargas.
- O placar foi definido no segundo tempo, quando o Equador parecia melhor. 1 x 0 na cobrança de um pênalti de Bolaños em Vidal que Sanchez converteu; e Vargas, aos 36’, fechando o caixão aproveitando um contragolpe e o passe preciso de Sanchez. Festa chilena.
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Curiosidades:
- Esta é a 44ª edição da Copa América, uma das competições mais antigas do futebol mundial, com 99 anos de fundada.
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- O Uruguai, atual campeão, foi o país que mais venceu a Copa, 15 vezes, seguida pela Argentina com 13 conquistas. O Brasil ganhou 8 títulos, Paraguai e Peru têm dois, cada, além de Bolívia e Colômbia que venceram uma vez.
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- O torneio, de 11 de junho a 4 de julho, é disputado por 12 seleções divididas em três grupos de quatro: Grupo A com Chiile, Equador, México e Bolíivia. No Grupo B, chamado de ‘grupo da morte’ teremos Argentina, Uruguai, Paraguai e Jamaica e, no Grupo C, Brasil, Peru, Colômbia e Venezuela.
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- As cidades-sede do Chile, onde acontecerão os jogos: Santiago, Viña del Mar, Valparaíiso, La Serena e Antofagasta – todas ao norte da Capital, mais Rancágua, Concepcion e Temuco, ao sul.
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1ª Rodada
Nesta sexta, às 20h30, jogam México x Bolívia. No sábado, às 16h, Uruguai x Jamaica; e às 18h30 o clássico Argentina x Paraguai. No domingo, às 16hs, Brasil x Perú – em Temuco, bem ao sul, cidade fria e chuvosa - e Colômbia x Venezuela.
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Brasilianas
- Até por ser fim de temporada na Europa, ao atletas fatigados fisicamente, os desfalques são muitos na maioria das seleções. A Brasileira, por exemplo, perdeu o goleiro Diego Alves, o ótimo lateral esquerdo Marcelo, o apoiador titular Luis Gustavo e, por último o lateral direito Danilo – para o seu lugar foi convocado às pressas o baiano Daniel Alves, campeão europeu, espanhol e de contrato recém-renovado com o Barcelona.
- Gosto mais da seleção brasileira jogando fora de casa. Fica mais solta, a cobrança é menor, não pesa a pressão do torcedor, da imprensa tupiniquim e não leva vaias, como aconteceu no amistoso preparativo contra Honduras ( 1 x 0 ) em Porto Alegre, na noite de quarta-feira. Porque levar vaias de torcedor adversário tem outra valia, estimula, mas ser vaiado em casa machuca.
- Pois, que venha o Peru domingueiro na mesa chilena.
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História
“Un Pueblo sin memória es um Pueblo sin futuro” - Isso está escrito num trecho das arquibancadas do Estádio Nacional, em Santiago do Chile, um pedaço preservado na reforma que modernizou e elevou a capacidade do estádio para cerca de 50 mil pessoas. Preservado para que as pessoas não esqueçam que ali, naquele estádio, a ditadura Pìnochet (de 1973 a 1990) confinou, torturou e matou milhares de cidadãos chilenos. Uma ferida não sarada, ainda não de todo cicatrizada.