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Ag Globo , da redação em Salvador |
29/03/2015 às 19:23
Ainda não se sabe quem vai pagar, quanto vai custar nem quando vão começar as obras do do Marcanãzinho e do Parque Aquático Julio de Lamare para as Olimpíadas de 2016. Mas o Comitê Organizador (Rio-2016) tem uma preocupação a menos. As quadras de aquecimento que seriam construídas no terreno onde está a Escola Municipal Arthur Friedenreich ocuparão parte de um espaço do colégio e, depois dos Jogos, ficarão de legado para os alunos.
Hoje, existe uma quadra de aquecimento no terreno anexo ao Maracanãzinho. Como é grande, será divida em duas e estendida para um pedaço da área esportiva da escola. A ideia é que a reforma aconteça durante as férias escolares, para não afetar a rotina dos alunos.
As duas quadras de aquecimento são exigências do Comitê Olímpico Internacional (COI), para que o Maracanãzinho possa ser a sede do vôlei nos Jogos de 2016. O ginásio também precisa de adequações, como a troca do piso. O Júlio de Lamare terá de passar por pequenas reformas para receber o polo aquático nos Jogos.
As intervenções nos aparelhos devem ser custeadas pelo consócio que administra o Maracanã, como forma de pagamento pela exploração do estádio. A data de início, porém, depende de um acordo entre o governo e a concessionária sobre o valor total do aluguel (R$ 594 milhões em obras, mais R$ 5,5 milhões por ano).
Ficou para o começo de abril a decisão do governador Luiz Fernando Pezão sobre a licitação. O Tribunal de Contas do Estado estuda se é legal reduzir o valor de R$ 594 milhões para R$ 104 milhões em obras, ou se uma nova licitação terá de ser feita. O governador prefere manter o contrato atual. Uma nova concorrência atrasaria as obras para as Olimpíadas.