Derrota no Baianão desestruturou a direção do Vitória
ECV , Salvador |
23/03/2015 às 20:04
Carlos Falcão e Epifânio Carneiro Filho deixam direção do Vitória
Foto: ECV
Em carta entregue hoje, por ocasião da reunião do Conselho, ao presidente em exercício do Conselho Deliberativo, Silvonei Sales, Carlos Sergio Falcão renunciou ao cargo de presidente do Conselho Diretor do Esporte Clube Vitoria.
Conselheiro há 25 anos, Carlos Falcão foi eleito em 2007 e reeleito em 2010 vice-presidente administrativo e financeiro do clube. Sob seu comando, o Vitória promoveu uma das mais bem sucedidas reestruturações financeiras do futebol brasileiro.
Carlos Falcão implantou o planejamento estratégico e modernos conceitos de governança, tendo sido o Vitoria em 2013 escolhido como umas das quatro melhores gestões financeiras e o segundo clube mais transparente do pais.
Nesse período também o passivo tributário do clube foi reestruturado, o que possibilitou ao Vitoria obter suas certidões negativas e fechar o patrocínio com a Caixa Econômica Federal.
Pelo ótimo trabalho realizado na vice-presidência, em 2013 foi eleito presidente, por aclamação. No ano passado, apesar dos maus resultados em campo, sua gestão organizacional e o desenvolvimento esportivo foram escolhidas pela Trevisan e Maksen como uma das três melhores do Brasil.
Porém, os destaques fora das quatro linhas não se transformaram em resultados em campo. O rebaixamento à Série B e a eliminação precoce no Campeonato Baiano geraram desgastes com sócios e torcedores. Após refletir no final de semana, Carlos Falcão optou pela renúncia. “Deixo a presidência com tristeza pelos maus resultados, mas pensando na união do clube e com a consciência tranqüila de que não faltou trabalho, seriedade e comprometimento. Tenho certeza que em breve os resultados positivos chegarão, pois estamos estruturados para isso. Estarei à disposição do meu sucessor para ajudá-lo no que for possível durante o período de transição".
TAMBÉM SAIU
O vice-presidente Epifânio Carneiro Filho também entregou carta renúncia ao presidente em exercício do Conselho Deliberativo.