O presidente honorário da União Russa de Futebol e ex-vice-presidente da Fifa, Vyacheslav Koloskov, disse, nesta segunda-feira, que tentativas de desfazer o evento vão fracassar, minimizando sugestões do presidente ucraniano, Petro Poroshenko, que pediu a aliados para boicotarem o evento.
"Em termos de um boicote, infelizmente Poroshenko não é a primeira pessoa a falar sobre isso", disse Koloskov por telefone. "Joseph Blatter geralmente diz que política é política e futebol é futebol. É claro que ele não vai deixar que um boicote aconteça. Na Ucrânia eles não sabem mais o que tentam alcançar. Primeiro uma coisa, depois outra, então uma terceira...", disse Koloskov.
O dirigente também citou as sugestões de boicote à Olimpíada de Inverno do ano passado em Sochi, quando algumas pessoas contestaram as leis russas antipropaganda gay.
A Fifa não respondeu de imediato a um pedido de comentário, embora o presidente da entidade, Joseph Blatter, tenha dito em setembro que "um boicote no esporte nunca teve benefício".
Blatter também disse que Rússia e Ucrânia podem ser colocadas em grupos diferentes na Copa de 2018 caso os ucranianos se classifiquem e as relações entre os dois países não melhorem até lá.
Poroshenko usou as redes sociais para se expressar, postando em sua conta pessoal do Twitter: "enquanto houver forças russas na Ucrânia, acredito que sediar a Copa do Mundo naquele país (Rússia) não é possível".