Esporte

BAVI com times ofensivos a gosto do torcedor 1x1, por ZédeJesusBarrêto

O público foi muito menor do que se esperava
ZédeJesusBarrêto , Salvador | 01/03/2015 às 19:42
Max salvou o Bahia
Foto: ECBahia
O torcedor vai ter o que falar após o empate (1 x 1 ) no primeiro Ba x Vi do ano, no Barradão, na tarde ensolarada do domingo. Arbitragem contestada de Jaílson Macedo, expulsão  do meia Pittoni, do Bahia, aos 25 minutos, muita catimba de Neto Baiano, um tricolor bem superior em campo mesmo com um jogador a menos, uma defesa espetacular do garoto Jean no último lance do jogo, boas estreias e gols de artilheiros:  Neto e  Maxi.  Um clássico. Público muito aquém do esperado.

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O Vitória da Conquista é o  líder, invicto, do campeonato. Venceu o Serrano, no clássico do sudoeste (2 x 1 ). O Jacuipense também está nas cabeças do campeonato, após enfiar 4 x 1 no Galícia. Falta apenas uma rodada para terminar a fase classificatória, no próximo final de semana. 

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A despeito de as duas equipes ainda se encontrarem em formação, a errar muitos passes no meio  campo, o Ba x Vi agradou ao torcedor sobretudo porque os dois treinadores escalaram times ofensivos com três atacantes, dois abertos pelos lados e um enfiado no meio da zaga adversária. Mesmo com as variáveis do jogo, nenhuma das equipes abdicou de atacar.

O tricolor, fora de casa, começou mandando no jogo,  buscando mais o gol, marcando mais à frente. Perdeu uma chance com Kieza, aos 10’ e com Maxi, aos 17. O Bahia era melhor mas levou o gol num contragolpe, quando Vander avançou pela direita, livrou-se da marcação de Raul e Titi e bateu forte, cruzado, rasteiro para uma boa defesa do garoto Jean que deu rebote; Neto Baiano pegou de frente, livre, um chutaço de canhota, indefensável – 1 x 0. Aos 23 Titi quase empata, de cabeça, Fernando Miguel espalmou.

Aí entrou em cena o ‘catimbeiro’ Neto Baiano, melando o jogo, envolvendo o pusilânime árbitro Jaílson Macedo e conseguindo, na manha, a expulsão do meia paraguaio Pittoni que, ingênuo, entrou na dele: primeiro Neto deu uma entrada por trás em Titi, no meio campo, irritando o atleta tricolor e rindo pra ele. O árbitro desconsiderou a provocação. Dois minutos depois, numa divida perto da lateral do campo, o atacante entrou pesado e deixou o pé alto nas costas do atleta tricolor que, irritado, jogou o braço pro alto atingindo de raspão o rosto do rubro-negro que fez uma presepada, caiu como se tivesse tomado um soco de Anderson Silva. Nada! Mas o Jaílson foi na dele, expulsou Pittoni e sequer deu amarelo para Neto.  O Bahia não recuou mas sentiu o golpe. O Vitória não soube se aproveitar da vantagem, não ameaçou.

Neto não voltou para o segundo tempo, alegando tonturas, e foi substituído por Élton. Com um a mais em campo, o Vitória parecia acomodado, só na espera.  O treinador tricolor substituiu o apagado Leo Gamalho por Williams e o já exausto Souza por Bruno Paulista e o time foi pra cima, comandando as ações.  Aos 10’, numa defesa de reflexo, F Miguel salvou uma cabeçada de Kieza. Mas o gol saiu em seguida, após boa arrancada de Williams pela esquerda, a finalização de Kieza, ótima defesa de F Miguel,  Maxi subindo para testar a sobra na pequena área : 1 x 1. Justo.

 O jogo ficou pegado no meio campo, Élton perdeu chance de desempatar errando o alvo numa cabeçada, livre, após cruzamento de Euller; e Rômulo, já aos 46’, tabelou com Kieza, driblou o goleiro e perdeu o ângulo, batendo de canhota e errando o allvo.  No último lance do jogo, já passando dos 49’, Jaílson marcou uma falta contra o tricolor nas proximidades da linha da grande área. O veterano e exímio batedor J Wagner colocou no ângulo mas  o menino Jean foi buscar, fazendo uma defesa espetacular, ganhando os aplausos de confiança do torcedor e garantindo o resultado.

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Dsestaques:

No Bahia, Jean, Souza, Bruno Paulista, Maxi e Kieza.  No Vitória, Fernando Miguel, Flávio, Vander e Neto Baiano (pelo gol e pela malandragem que levou a expulsão de Pittoni).

A arbitragem de Jaílson é daquelas cheias de questionamentos. Distribuiu 12 cartões amarelos e mais um vermelho. Conversa demais, se deixa envolver pelos ‘mais espertos’, confuso e sem critérios, irrita os atletas. Disciplinarmente é fraco. O bandeira Raimundo da Hora sempre erra no Barradão em favor do Vitória; e isso não é de agora.

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No meio da semana Bahia e Vitória jogam pelo Nordestão. O Tricolor em casa, na Fonte Nova contra o Globo (RN); e o Vitória em Natal, contra o América.