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Viviane Cabral , Itabuna |
12/02/2015 às 13:10
Mikéias em treinamento
Foto: Reprodução
Por 17 vezes campeão baiano de jiu-jítsu e colecionador de títulos, nacional e
internacional, a exemplo das recentes conquistas do Internacional Open de
Jiu-Jítsu Sem Kimono, em São Paulo e em Florianópolis, o jovem Mikéias Bezerra
já está em mais um desafio: o de garantir patrocínio de empresas para a
Seletiva do Mundial de Jiu-Jítsu, no dia 20, em Gramado - RS. Ao passar por
essa etapa, o atleta estará classificado para o Campeonato Mundial em Abu Dhabi,
que será realizado no mês de julho deste ano
Há 14 anos investindo e fomentando a prática da arte marcial, o itabunense conquistou
respeito entre competidores, alunos e empresas que acreditam no desenvolvimento
do atleta. A parceria firmada há mais de um ano com as Lojas Buriti – Materiais
para Construção, bem como outras empresas da cidade, têm aumentado a
participação de Mikéias nas competições, e isso tem resultado no crescimento da
sua carreira como esportista profissional
Além dos títulos conquistados pelo Campeonato Baiano e em competições à nível
regional na categoria Pesado e Super Pesado, o atleta foi destaque no ano
passado no Norte/Nordeste, um dos eventos mais disputados da modalidade. A
competição preparou tecnicamente o itabunense, que, logo em seguida, venceu o
Floripa Internacional Open IBJJF Championship, realizado em Florianópolis e
o São Paulo Internacional Open de Jiu-Jítsu, ambas na modalidade Sem Kimono.
Mikéias tem sido um dos poucos atletas em Itabuna e região a manter, uma renda mensal e
seus custos com alimentação, suplementação, reabilitação, treinamentos, bem
como algumas viagens, que vem sendo subsidiados pelas empresas patrocinadoras.
No entanto, embora possua tenha acesso a esses benefícios, o jovem precisa do
apoio de mais empresas de Itabuna e região para concretizar seu sonho: “ser
campeão brasileiro e mundial de jiu-jítsu”.
“Hoje estou treinando como atleta de ponta e tenho condição de manter os treinos como
atleta de ponta, mas não estou tendo condições de viajar a quantidade de vezes
que um atleta de ponta viaja. No ano passado treinei muito, mas só conseguir
participar de cinco competições grandes. Este ano deixei de participar do
Campeonato Europeu por não contar com recursos suficientes para estadia, viagem
e alimentação, que são muito caros”, declarou.