Depois que a organização do Circuito Mundial de Surfe (WCT) optou por adiar mais uma vez a terceira fase da etapa decisiva em Pipeline, no Havaí, por causa dos ventos fracos e ondas de apenas 1m de altura, Gabriel Medina aproveitou o dia para treinar e, por meio de uma postagem no Instagram, mostrou-se ansioso para continuar a competição.
Diferente do que se espera no local mais famoso do surfe mundial, o mar amanheceu mexido e muito baixo em Pipeline nesta segunda-feira. A expectativa é a de que uma nova ondulação chegue a Pipeline apenas quinta-feira, com vento moderado. Mesmo assim, a direção promoverá uma nova chamada nesta terça, às 15h30 (de Brasília), já que esperar até o fim de semana pode ser muito arriscado, uma vez que a janela para competição vai somente até o sábado.
A previsão só será a ideal no próximo domingo, dia 21 de dezembro, mas, até lá, a janela da etapa já terá se encerrado. Sendo assim, há a possibilidade de a grande final do Pipe Masters acontecer em um dia com ondas pequenas e até sem formação tubular por conta do tamanho, algo raríssimo para a etapa final do tour, que costuma sediar algumas das melhores baterias do ano. A imprevisibilidade, então, deve reinar na lendária praia de Pipeline daqui para frente.
O título mundial, que, se conquistado, será inédito para o Brasil, já pode ser faturado por Gabriel Medina no próximo dia de disputas. Para isso acontecer, bastará que Kelly Slater e Mick Fanning sejam eliminados. Se o brasileiro avançar, bastará que apenas o australiano seja derrotado, já que uma vitória de Medina tirará as chances de taça do americano. Dos três postulantes ao título, Gabriel Medina é quem entra na água primeiro: o brasileiro enfrenta o havaiano Dusty Payne na sexta bateria. Depois, é a vez do australiano pegar o francês Jeremy Flores, e, por último, o americano duelará contra o brasileiro Alejo Muniz.