Depois que emendou cinco vitórias seguidas entre os pesos médios do UFC, Vitor Belfort sofreu um duro golpe. A ótima fase foi atrapalhada pelo fim do Tratamento de Reposição de Testosterona (TRT), que rendia melhoras físicas e também críticas ao brasileiro. Ele teve tempo para se adaptar, superou as dificuldades e agora diz que está mais forte do que antes. Seu próximo desafio é enorme: lutar pelo cinturão do UFC, contra Chris Weidman, no dia 28 de fevereiro.
"Eu tive que entender que a regra mudou, então eu também tinha que mudar. Tinha plena confiança nos meus médicos para me adaptar. Agora estou mais forte do que antes", afirmou ele, em entrevista coletiva nesta segunda-feira.
Belfort também disse que agora seus adversários não terão desculpa em caso de derrota para ele - alguns, como Luke Rockhold, realmente disseram que o sucesso recente de Vitor só aconteceu por causa do TRT.
Para se adaptar Vitor teve que fazer diversas mudanças, inclusive na parte mental: "aprendi que na vida tem coisas que não posso mudar. Tenho que aceitar. E tenho que mudar o que eu posso", contou ele, que tentou usar o ano de 2014 para mudar seu estilo de jogo e obter mais versatilidade de golpes.
Quem analisa a luta costuma dizer que Belfort só terá chance de vencer nos primeiros rounds, pois tem maior poder de nocaute, mas nunca lutou por cinco assaltos na carreira. Se o combate se arrastar por mais tempo, Weidman deve ganhar vantagem. Mas Vitor respondeu a isso: "se for isso, eu estou frito. Estaria jogando fora tudo que estou fazendo e toda minha equipe, formada só com feras. Eu tenho que estar preparado para cinco minutos, depois mais cinco, depois mais cinco e até o quinto round. Se durar até o quinto, vão dizer que não fui explosivo. Então não tem como agradar todo mundo", concluiu.