Jogaços Atlético x FLA ; Santos x Cruzeiro
Da Redação , Salvador |
06/11/2014 às 09:51
Luan, o craque do jogo contra o Flamengo
Foto: Futura Press
A final da Copa do Brasil vai ser entre Atlético MG x Cruzeiro em Minas Gerais. O Atlético venceu o Flamengo por 4x1 e o Cruzeiro empatou com o Santos 3x3. O futebol mineiro, como sempre, em alta.
Mais uma vez ao som dos gritos de "eu acredito", o Atlético-MG superou a desvantagem de ter perdido por 2 a 0 no jogo de ida. O gol de Luan, aos 39 minutos do segundo tempo, selou a goleada por 4 a 1 sobre o Flamengo e a classificação. Foi a quinta vez que o Galo conseguiu esse feito no século, sendo a terceira na Copa do Brasil.
A primeira delas foi em 2006, contra o Fortaleza. Após perder por 2 a 0 em casa, o Atlético-MG, então na segunda divisão, venceu por 3 a 1 no Castelão e se classificou pelo número de gols marcados fora de casa. Zé Antônio, aos 40 minutos do segundo tempo, fez o gol da classificação.
Nenhum outro clube brasileiro tem números semelhantes aos do Galo neste século, contabilizadas
Copa do Brasil, Taça Libertadores e Copa Sul-Americana.
No ano passado, o Galo precisou inverter a vantagem duas vezes para conquistar a Taça Libertadores, maior título de sua história. Contra o Newell's Old Boys-ARG, na semifinal, repetiu o placar no Independência - gols de Bernard e, no finzinho, Guilherme - e venceu nos pênaltis, com Victor pegando a última cobrança. Contra o Olimpia, na decisão, o roteiro se repetiu, desta vez no Mineirão. Jô e Leonardo Silva marcaram.
CRUZEIRO
"Coisa de Deus’. Foi assim que o técnico Marcelo Oliveira, depois de esgotar as explicações para o empate heroico do Cruzeiro por 3 a 3 com o Santos, na Vila Belmiro, nessa quarta-feira, resumiu o jogo que levou o Cruzeiro à final da Copa do Brasil. O treinador celeste destacou as dificuldades enfrentadas na partida pelo time mineiro, que esteve eliminado até os 35 minutos do segundo tempo. Mas valorizou mais o poder de superação da Raposa ao buscar o empate.
- Nós tivemos, no meu modo de ver, duas desatenções. Uma no início de jogo, até comentamos muito isso na preleção, que ia vir muita pressão, como o Cruzeiro faz no Mineirão. Com um minuto e meio fizeram o gol. O outro gol, aos 44, era o momento de prender a bola, segurar, fazer uma faltinha técnica. Quando se trabalha muito, da forma que trabalhamos, num ambiente tão saudável, sempre se acredita. Foi uma coisa de Deus também.