Esporte

Presidente da Fifa nega que Rússia possa deixar de sediar Copa de 2018

Sepp Blatter responde boatos que indicam que os recentes conflitos entre o país e a Ucrânia poderiam deixar sede do Mundial em cheque
G1 | 04/09/2014 às 19:06
Blatter e o Ministro dos Esportes da Rússia, Vitaly Mutko
Foto: AFP

O presidente da Fifa, Sepp Blatter, reiterou que não há a menor chance da Copa do Mundo de 2018 não ser disputada na Rússia. Em evento na Áustria, com Franz Beckenbauer e outras autoridades da federação de futebol alemã, o suíço foi enfático em negar que os problemas políticos que o país vive depois da ocupação da região da Crimeia, na Ucrânia, possam prejudicar a realização do Mundial:

- Não há a menor dúvida sobre a Copa do Mundo ser disputada na Rússia. Nossa posição é que temos total confiança nos organizadores tanto de 2018, quanto de 2022.

 

O dirigente máximo da entidade teve apoio do presidente da federação da Alemanha, a DFB, o senhor Wolfgang Niersbach:

- Tentar usar a política para influenciar em decisões do esporte já falhou no passado. Não ouvimos seriamente nenhum boato que tivesse a palavra 'boicote' no meio.

Na última semana, o presidente russo Vladimir Putin expressou certa apreensão com as informações na mídia europeia de que o Mundial poderia deixar seu país por problemas políticos:

- Espero que não! A Fifa já disse anteriormente que futebol e esporte estão de fora da política, e considero que isso é o melhor a se fazer - concluiu.

Em abril, dois senadores dos Estados Unidos tentaram tirar a Rússia do torneio realizado este ano no Brasil, devido as suas acontecimentos na Ucrânia. Em contra-ataque, políticos do maior país do planeta pediram a exclusão dos norte-americanos no mesmo, devido ao seu papel nos conflitos de Iraque, Líbia e Síria. A Copa na Rússia contará com 12 estádios em 11 cidades, dois deles na capital Moscou. A partida final está marcada para o dia 8 de julho de 2018.