Resenhando: 

Com os resultados dos dois jogos de hoje, e que jogos!, está definido mais um duelo de quartas- de- final da Copa 2014, o clássico europeu França x Alemanha, dia 4 de julho, 13 horas no Rio de Janeiro, para estremecer o Maracanã. Os africanos Nigéria e Argélia, guerreiros e brilhantes, vão pra casa. 

Nessa terça, tem mais. No cair da tarde, 17hs, na Fonte Nova dos gols, a boa e jovem equipe da Bélgica disputa vaga com os EUA, um time que não se entrega fácil. Que chovam gols e tenhamos mais um belo jogo em Salvador. Antes, no calor das 13 hs, no Itaquerão (SP), a Argentina do craque Messi enfrenta a Suíça, uma equipe que joga aferrolhando e que só perdeu para a França até aqui. Prevemos mais jogo duro. 

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Porque tem sido assim, dureza, cada jogo, tipo Brasil x Chile ou Holanda x México. Nem dá pra respirar. 

Quem imaginava, por exemplo, um passeio da França sobre a Nigéria, enganou-se. Os 2 x 0 foi uma partida disputadíssima e bem jogada de parte a parte. A França buscando tocar mais a bula e os africanos marcando bem, perigando em alta velocidade, nos contragolpes. O goleiraço Enyeama só foi vencido aos 33 minutos da segunda etapa numa cabeçada do garoto Pogba, um meio campista que joga vistoso, de cabeça erguida e uma ótima visão de campo.

 O segundo gol francês já saiu nos acréscimos, numa infelicidade do zagueiro Yobo, já exausto, que se enroloue com o goleiro e fez contra ao tentar cortar um cruzamento rasteiro. A Nigéria vendeu caro, jogou bem.

No outro jogo dessa segunda, a Alemanha sofreu muito para vencer, já na prorrogação, os intrépidos argelinos; E que bela copa dos norte-africanos! 

A poderosa Alemanha poderia ter perdido a primeira etapa, tantas foram as chances criadas pelos argelinos, que esbarraram na diferenciada atuação do goleiro Neuer, ensinando como se joga de líbero – o famoso ‘goleiro e beque’ dos meus tempos de baba: a zaga germânica joga em linha, adiantada, e Neuer sai no tempo exato, fora da grande área, e ganha, rebate todas as bolas lançadas em profundidade pelo adversário. Na segunda etapa, brilhante foi também a atuação do goleiro M’Bohli, garantindo o 0 x 0 e mais 30 minutos de prorrogação. 

Aí, prevaleceu o melhor condicionamento físico dos gigantes alemães: 2 x 1, com gols (sem querer) de Shuerrle e outro do incansável meia Ozil, já perto do fim. Os argelinos, mortinhos em campo (será que pelo jejum do Ramadã?), ainda conseguiram diminuir antes do apito final : 2 x 1. Vale uma festança em Argel, pela bela campanha e pela vibração da equipe em, campo.

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Pois, quem disse que tem jogo fácil, que tem favoritos nessa copa ? Lições, cada jogo, para o torcedor brasileiro aprender. Com a equipe que temos, cada jogo será um sufoco, até o final, não se vê grandes superioridades quando a bola rola. 

Tem sido assim, vai ser assim, emoção pura, até a final. Isso é Copa do Mundo, meu compadre ! Quem tem olhos para ver que veja e possa amanhã contar para os netinhos que chorou com a bola nas redes. 

Amém.