Eternizado antes mesmo do Mundial. A "Messimania" está em alta na Argentina. Por onde se passa em Buenos Aires, painéis gigantes exibem a imagem do craque do Barcelona como uma maneira aproximá-lo da população portenha. E o mais recente ato desta estratégia foi ainda mais marcante: uma estátua do camisa 10 foi inaugurada no bairro da Recoleta, um dos principais da capital. Ao lado dele, outras figuras marcantes da equipe nacional: Diego Armando Maradona e Gabriel Omar Batistuta.
A ação faz parte da comemoração dos 20 anos de uma emissora de TV local e já atrai curiosos. Muitos posaram aos montes para fotos horas depois da inauguração, no início da tarde desta quinta-feira. A concorrência é forte: Batigol passa praticamente despercebido, e o assédio é maior aos dois camisas 10 mais importantes da história do país.
O trio está registrado em situações clássicas: Batistuta e Messi em celebração tradicionais de gols, e Maradona erguendo o troféu de campeão do mundo de 1986. Em redes sociais, alguns argentinos chegaram a questionar se Messi mereceria tamanha honraria, uma vez que ainda não teve desempenho de destaque em uma grande competição pela seleção principal - apesar de ser campeão olímpico e mundial sub-20.
Maradona, por sua vez, dispensa apresentações, enquanto Batistuta é o maior goleador da história da seleção, com 56 gols. Este, por sinal, é um dos recordes que Messi busca: com 37 e 26 anos, parece ser questão de tempo para alcançá-lo.
As estátuas estão localizadas na praça na Recoleta, em frente ao cemitério onde está enterrado o corpo de Evita Peron, um dos principais pontos turísticos da capital.