Os policiais russos perderam a compostura e agrediram na quarta-feira, em pleno centro de Sochi, ativistas da banda Pussy Riot a base de chicotadas. As imagens da agressão rodaram o planeta e voltaram a provocar questionamentos ao COI (Comitê Olímpico Internacional).

No entanto, o COI voltou a ser "político" e evitou fazer qualquer ligação entre os protestos dos últimos dias provocados pelo Pussy Riot e os Jogos Olímpicos de Sochi, que serão encerrados neste domingo, dia 23.

"Pessoalmente, como muitas pessoas, achei os vídeos e as fotos muito desagradáveis, mas soube que o governo de Krasnodar (região de Sochi) pediu desculpas e expressou o seu ressentimento pelo que aconteceu, além de ter lançado uma investigação. Acredito que eles são as pessoas apropriadas para analisar isso", disse Mark Adams, diretor de comunicação do COI.

Após interrogatório, integrantes do Pussy Riot são libertadas

"Claro que aconteceu em Sochi, mas não era um local da Olimpíada e, pelo que eu sei, não foi um protesto contra os Jogos. Acredito que o governador já esteja tentando conseguir as respostas", completou.

Nesta mesma semana, membros do Pussy Riot, famosas pelos protestos contra a opressão do governo do presidente russo Vladmir Putin, chegaram a ser detidas em Sochi após um protesto em uma região