Esporte

VIGILÂNCIA SANITÁRIA interdita Itabuna Esporte Clube por sujeira

Os fiscais sanitários observaram em nova vistoria que a diretoria do clube deixou de executar a maioria das condicionantes.
Depom , Salvador | 16/01/2014 às 15:15
Sujeira e decadência nas dependências do Itabuna Esporte Clube
Foto: Wilson Oliveira
Por descumprir notificação apresentada no dia 28 de maio do ano passado para a realização de obras de reforma de suas instalações, incluindo áreas de uso comum dos sócios e visitantes, conjuntos sanitários, bar, cozinha e as três piscinas do parque aquático, a sede social do Itabuna Esporte Clube foi interditada pela Vigilância Sanitária do município na manhã desta quinta-feira. Os fiscais sanitários observaram em nova vistoria que a diretoria do clube deixou de executar a maioria das condicionantes.

Segundo o coordenador da Vigilância Sanitária, Antonio Carlos Carvalho, a vistoria nos clubes sociais se justifica pelo aumento de fluxo de pessoas durante a semana no verão, época em que a maioria fica exposta a riscos à sua integridade física e à saúde. “A interdição é medida extrema que só pode ser suspensa depois de sanadas as irregularidades, comprovadas por novas vistorias e emissão de novo licenciamento sanitário (alvará), explica.

No caso da sede social do Itabuna Esporte Clube, o coordenador informa que não foi executado o reparo determinado na infra-estrutura das dependências internas, a exemplo de conjuntos sanitários, redes elétrica e hidráulica, mesas de concreto armado, passeios no entorno e azulejos das piscinas e nem apresentados laudos sobre o tratamento da água do parque aquático. “Não houve a devida atenção pela diretoria à notificação”, explicita.

No ano passado, o Ministério Público do Estado da Bahia solicitou à Prefeitura a fiscalização de clubes sociais, casas de shows e de espetáculos e templos religiosos. A maioria das instituições e empresas vistoriadas cumpriu integralmente as medidas determinadas pela Vigilância Sanitária, a exemplo dos clubes sociais da Associação dos Funcionários da Ceplac (AFC), Sociedade dos Engenheiros Agrônomos do Cacau (SEAC) e Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), enquanto outras cumpriram somente parte das exigência.