Esporte

VAI COMEÇAR ano da Copa e a bola vai rolar no BAVI, p ZÉDEJESUSBARÊTO

Presidente Fifa, Joseph Blatter, critica atraso nas obras para a Copa do Mundo-2014. Em entrevista ao jornal suíço "24 Heures", afirmou que o país apresenta as obras mais atrasadas desde que trabalha para a Fifa.
ZédeJesusBarrêto , Salvador | 05/01/2014 às 19:21
Blatter diz que o Brasil está muito atrasado com as obras para a Copa
Foto: 24 Heurs

O ano futebolístico profissional baiano começa de vera nesta segunda-feira com a apresentação oficial de jogadores e comissão técnica no Bahia e no Vitória. 

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O rubronegro, com nova diretoria, deve seguir a trilha do ano que passou, inclusive mantendo a base da equipe que fez uma boa temporada, sagrando-se campeã estadual e alcançando uma boa classificação no Brasileirão. De novidade, uma nova zaga e a provável saída de Maxi Biancucchi, o baixinho goleador argentino, primo de Messi, que viveu seus melhores momentos como profissional vestindo a beca do rubronegro baiano. 

A equipe preservou a comissão técnica, tendo à frente o competente Ney Franco, e jogadores fundamentais como o goleiro Wilson, os laterais Ayrton e Juan, os meiocampistas Cáceres e Escudero e os atacantes Marquinhos e Dinei. Alguns enxertos com atletas jovens e promessas da rica divisão de base e o Vitória terá um time competitivo, mais uma vez. 

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No Bahia, esperanças e crédito numa nova diretoria que só agora pode formar uma equipe à sua feição, apesar dos poucos recursos. O tricolor vai trabalhar com uma nova comissão técnica, novo diretor-gerente de futebol e tenta algumas contratações para formar uma nova equipe que possa encarar a temporada em condições de competir de igual para igual com os adversários. 

Tem goleiro, manteve a zaga (Lucas, Démerso e Titi), contratou o lateral direito Gallhardo (jovem, promissor), vai apostar em Feijão e Talisca, pratas da casa, trouxe o meia Branquinho, o veloz Rhaynner, mas ... cadê o centroavante, o brocador ? Quem vai substituir Fernandão? 


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A dupla Ba Vi tem pela frente a Copa do Nordeste, o Campeonato Baiano, a Copa do Brasil, A interamericana e o Campeonato Brasileiro. A temporada é longa, difícil e cansativa. Ambos, Bahia e Vitória vão precisar de um bom elenco (bem mais que um time) para obter algum êxito nessas competições. 

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Democracia 

Nesse período de férias, festas de fim de ano, contratações e muita especulação, o fato inusitado e muito significativo foi a virada na negociação que diretoria da Bahia estava fechando com Flamengo, com nítida vantagem para o clube carioca: a troca do jovem Feijão, e mais dois garotos promissores da divisão de base, pelo meia Rafinha, reserva no rubronegro do Rio. O negócio, que já estaria apalavrado, foi detonado nas redes sociais pela imensa torcida tricolor que, hoje, parece, enfim tem voz e vez nas decisões do clube. Isso é DEMOCRACIA, de fato. Parabéns à diretoria, eleita para isso. 
Costumo dizer que o Bahia é uma nação tomada por uma grande paixão, seu time de futebol, o Tricolor Baiano. ‘Somos do povo o clamor ... Ninguém nos vence em vibração!’ Que assim seja. 

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Olhe a copa aí, gente!

Estejamos de olhos abertos, bem abertos. 2014 é o ano da Copa do Mundo no Brasil. Um mês de competição em 12 capitais (serão mesmo 12, ou... alguma vai furar?), de 12 de junho a 13 de julho. Muitos jogos, alguns de ótima qualidade, dois deles previstos inicialmente para a Fonte Nova, às vésperas do São João: Espanha x Holanda e Portugal x Alemanha. Teremos ainda uma disputa de terceiro lugar. Nada mau, veremos bons espetáculos e atletas de alto nível em campo. 

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Não esqueçamos que teremos duas Copas. Uma dentro dos estádios (Arenas), jogado em campo, com a bola (brazuca, bela) reinando. Outra Copa acontecerá fora de campo, com as obras mal acabadas, os serviços precários(aeroportos, mobilidade, segurança, comunicações), as promessas não cumpridas na maior cara de pau, manifestações de rua e ... uma eleição para presidente e governadores nas fuças! Os jogos, as multidões, o foco serão motivo para todo tipo de oportunismo. Que Deus nos proteja do que pode acontecer. 

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Quem é ‘o cara’! ? 

Vai acontecer por esses dias a escolha, pela FIFA, do melhor jogador do ano 2013. 
Na disputa, três gigantes: o gênio Messi, ‘la pulga’ argentina, o cracaço do Barcelona que não viveu um bom ano, às voltas com distensões musculares, mas fez gols magníficos; o outro é o gajo Cristiano Ronaldo, no melhor de sua forma física e técnica, fazendo gols a granel, em todos os estilos e tirando marra naquela de ‘sou mais eu!’. Joga muito. 

Ele estará na Fonte Nova com a seleção portuguesa, pra gente ver de perto. Um terceiro, candidatíssimo, é o atacante francês Ribery, que atua no Bayern Munich, time que ganhou tudo o que disputou no ano passado, atual Campeão do Mundo. 
Bem, eu votaria sempre em Messi, por tudo. Mas entendo que Cristiano Ronaldo, no ano que passou, fez por merecer. Sobrou. No entanto, suspeito que a Fifa vai premiar o feioso Ribery, pelo que conquistou com o Bayern, em 2013. Veremos. 
A Fifa tem lá seus critérios e há muita grana e marketing em jogo. É isso, hoje o futebol, mais que um jogo, é um espetáculo! Faz parte da indústria do entretenimento. Há muitos interesses outros que contam, decidem. 

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Édson X Pelé 

O Sr Édson Arantes do Nascimento, aquele que, em ampo, dava passagem a uma ‘entidade’ chamada PELé, disse numa recente entrevista que dos atuais craques em ação no planeta, Messi é o que tem o estilo mais parecido com Pelé. Está cima de todos os outros, palavra de Rei. 
Pelé, ou, desculpem, Édson Arantes elegeu como favoritos para vencer a Copa 2014, além do Brasil anfitrião, a Alemanha, Espanha, Itália, Argentina e Chile. Anotem, nunca ele acerta. 


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Ui, ai, Ui 

Ainda dói ver as imagens da luta de Ânderson Silva, chutando o joelho do adversário e fraturando os ossos da perna. Quebrou ‘de mermo’, só de ver deu gastura. A imagem do campeão chorando de dor é de amargar. Para já com isso, negão! Vai cuidar de sua família, seus filhos, abre uma academia pra ensinar... Chega! Não curto derramamento de sangue. 

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Um basta na barbárie

Quero saber até onde vai chegar, quando vai definitivamente acabar essa nefasta promiscuidade entre as diretorias dos clubes brasileiros e as chamadas torcidas uniformizadas, uma praga, uma indecência, um horror para o jogo de bola chamado futebol. Vamos esperar para ver mais o quê? Uma morte por linchamento nas arquibancadas, a destruição das dependências da novas arenas, mais carnificinas? 
Com a palavra o governo (federal e estadual), a justiça, a CBF, as federações, os clubes, a mídia esportiva. Todos culpados, sim! Basta. 

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Foi-se o ‘pantera negra’ 

Morreu nesse domingo, aos 71 anos, o craque Eusébio, ex-jogador e ídolo do grande Benfica do começo dos anos 1960. Um grande artilheiro, fez mais de 600 gols com a camisa vermelha do Benfica (onde atuou por 15 anos) e pela seleção de Portugal, onde chegou ao auge em 1966, eliminando o Brasil e ficando com o terceiro lugar na Copa do Mundo da Inglaterra, em que fez 9 gols. 

Eusébio nasceu em Maputo (antiga Lourenço Marques), capital de Moçambique (então colônia portuguesa). Era um negro alto, forte, extremamente ágil, veloz, ambidestro, bom cabeceador, finalizador nato. Tinha a seu lado, para municiá-lo, tanto no Benfica como na seleção, um monstro sagrado, camisa 10, chamado Colluna, também africano. 

Foi contemporâneo de Pelé, de quem se dizia amigo, fora dos gramados, claro. Dentro, a rivalidade era mais forte. Chegou a declarar, certa feita, que Pelé era um jogador violento em campo. Claro, o ‘negão’ se defendia, quando caçado, como o foi na derrota para Portugal em 1966, com o joelho inchado, jogando no sacrifício, mas estourado pelos zagueiros lusos. Em 62, o Santos de Pelé detonou o Benfica no Maracanã (3 x 2) e em Lisboa (5x2), com o Rei voando em campo e fazendo gols, cá e lá, assombrando a Europa e ganhando o título mundial.

Eusébio já vinha doente há algum tempo, mas estava escalado com embaixador e viria ao Brasil com a seleção de Cristiano Ronaldo (estilo de jogo bem parecido com o dele) ver a Copa 2014, mas ... o coração velho pifou antes. 
Que Deus o tenha. Foi um dos grandes, sem dúvida, a chamada “pantera negra”. O mundo do futebol, de luto, o reverencia.