Esporte

OPERAÇÃO APOLO interdita seis academias de ginástica em Salvador

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SSP , da redação em Salvador | 29/10/2013 às 18:39
Delegados da Operação Apolo
Foto: SSP
Para averiguar as condições de funcionamento das academias de ginástica em Salvador, uma operação conjunta, integrada pela Delegacia de Defesa do Consumidor (Decon), Conselho Regional de Educação Física (CREF-BA), Sucom e Procon, foi deflagrada nesta terça-feira (29), interditando seis dos dez estabelecimentos fiscalizados, todos notificados por apresentarem algum tipo de irregularidade.

Batizada de Apolo, a operação identificou instalações e equipamentos em condições inadequadas e se deparou com a ausência de profissionais inscritos no CREF-BA, obrigando, assim, que algumas dessas situações constatadas levassem ao fechamento de academias. Todas terão que se adequar às exigências dos órgãos fiscalizadores para serem reabertas.  A operação conjunta será intensificada na capital e na Região Metropolitana, durante o Verão, quando aumenta a frequência a esses estabelecimentos.

Os resultados da Operação Apolo foram apresentados à imprensa, na tarde desta terça-feira (29), no auditório do edifício-sede da Polícia Civil na Piedade. Participaram da entrevista coletiva, a delegada Carla Santos Ramos, titular da Decon, Jehorvan Carvalho de Melo, representante do CREF-BA, Guilherme Morais, representante do Procon, e Anna Kelly Marques, representante da Sucom.

Interdições

Interditadas pela Sucom, as academias Iran Borges, na Federação, La Ve Fitness, na Vasco da Gama, Evans, no Garcia, Blue Life, em Brotas, e Jaguar e Power Jump, ambas no bairro de Santa Cruz, funcionavam precariamente, sem profissionais capacitados e pondo em risco a saúde e a integridade física dos clientes, com equipamentos obsoletos e danificados. Também não dispunham de alvará de funcionamento e nem cópias do Código de Defesa do Consumidor à disposição do público, além de não exibirem, em local visível, os preços cobrados pelos serviços oferecidos.

Conduzidos à Decon, na Rua Carlos Gomes, representantes das dez academias, entre proprietários e instrutores de educação física, foram ouvidos e liberados.  Dependendo da natureza da infração, eles poderão ser indiciados em inquérito policial por crime contra a relação de consumo, falsidade ideológica e exercício irregular da profissão, segundo a delegada Carla Ramos.

Mais de 30 profissionais, entre policiais e fiscais, participaram da operação conjunta, também realizada nos bairros de Brotas, Canela, Federação, Iguatemi, Campo Grande, Ondina e Rio Vermelho. As academias Tony Granjo, Body Tech, Compasso e Autoridade do Esporte foram os outros quatro estabelecimentos fiscalizados durante a ação.

A delegada Carla Ramos orienta o consumidor a denunciar qualquer academia de ginástica que esteja funcionando sem as condições necessárias para o atendimento ao público. “Equipamentos em bom estado de conservação, profissionais capacitados, instalações adequadas e higiene são requisitos que devem ser observados pelos clientes ao se matricularem numa academia”, afirmou a titular da Decon, que recebe denúncias por meio do telefone 3117-6866.