A justiça garantiu a realização da assembleia geral, neste sábado, 17, para votar se o estatuto do Bahia será alterado. Uma liminar expedida às 5 horas acatou o pedido do conselheiro destituído André Americano da Costa, aliado do presidente deposto Marcelo Guimarães Filho, e suspendeu a votação, mas o advogado interventor Carlos Rátis conseguiu embargar a liminar e manter a assembleia.

Por conta da movimentação no Tribunal de Justiça da Bahia, a assembleia, que estava marcada para começar às 10 horas, atrasou e começou às 11h15 com discurso de Carlos Rátis. Na Arena Fonte Nova, onde o evento acontece, o clima é de tranquilidade entre os torcedores.

Os cerca de 9 mil sócios vão votar se querem ou não as alterações no estatuto em sua totalidade. Portanto, não é possível aceitar uma mudança e ser contra outra. São cinco pontos de discussão propostos pela comissão de intervenção do time.

São eles: 1) Voto direto para presidente; 2) Mandato tampão para o primeiro cartola eleito pós-intervenção 3) Redução da maioridade eleitoral (de 18 para 16 anos) ; 4) Redução do conselho de 300 para 100 nomes, além de eleição proporcional e 5) Adoção da Lei da Ficha Limpa para os candidatos a presidente.

A votação dos novos sócios e dos antigos vai acontecer separadamente, acatando pedido da justiça.