O deputado, Uziel Bueno, pede que a FBF envie "cópias dos estatutos, atas de assembleias que se
relacionem com as eleições e com o mandato de Ednaldo Rodrigues.
Ascom Uziel , da redação em Salvador |
15/01/2013 às 16:50
Ednaldo Rodrigues estaria com mandato ilegal na FBB segundo deputado Uziel
Foto: DIV
Depois de acionar a Embasa no Ministério Público pela falta d'água em inúmeros
bairros de Salvador e Região Metropolitana, o deputado Uziel Bueno quer agora
mais transparência na Federação Baiana de Futebol (FBF). Nesta segunda-feira
(14), o parlamentar entregou um documento na sede da FBF, cobrando do presidente
do órgão informações sobre o processo eleitoral da federação, questionando a
manuntenção de Ednaldo Rodrigues à frente da entidade. Uziel acredita que, por
"presunção", o período de mandato do atual presidente teria se encerrado
exatamente ontem, dia 14 de janeiro. O deputado, empossado há menos de 15 dias,
pede que a FBF envie "cópias dos estatutos, atas de assembleias que se
relacionem com as eleições e com o mandato de Ednaldo Rodrigues.
O documento ainda solicita cópias de contratos celebrados entre a entidade e
seus principais patrocinadores (Embasa, Schincariol e Chevrolet), para apurar se
existem irregularidades. Em 2008, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) o
mandato de Ednaldo Teixeira até 2015. A questão é que a assessoria jurídica do
deputado não encontrou nos cartórios papéis que comprovem essa alteração. Como,
por determinação do estatuto da FBF, a presidência tem mandato de quatro anos, e
tomou posse exatamente no dia 15 de janeiro de 2009, tendo validade até ontem.
"Estou apenas pedindo, amigavelmente, para ter acesso a algum documento que
legitime o prolongamento do mandato do presidente Ednaldo. Quero saber se eles
existem ou não. É apenas isso. Daremos um prazo de uma semana para que reunam e
repassem ao meu gabinete. Caso não o façam, acionaremos o Ministério Público
para ajudar na investigação", explicou Uziel.
Já em relação aos contratos firmados com os patrocinadores, Uziel Bueno diz ter
suspeitas de irregularidades nos repasses de dinheiro feitos entre a Embasa e a
FBF, o que pode conjecturar até a formação de uma CPI na Assembleia para apurar
o caso. "A Embasa é uma empresa pública, e o dinheiro público é sagrado. Temos
que zelar por ele", completou o deputado.