O diretor-executivo do Vasco Renê Simões, em entrevista à Rádio Globo, disse hoje (22) que não houve divergência entre a direção do clube no caso Felipe. "Em nenhum momento houve divergência entre nós três (Ricardo Gomes, Renê e Roberto Dinamite, presidente do clube). A entrevista que o presidente deu ontem foi uma entrevista em que eu o alertei que o Felipe ainda tem um ano de contrato", disse Renê para, em seguida, voltar a afimar que o meia não está nos planos do clube em 2013. 

Felipe, assim como outros jogadores do Vasco, criticaram duramente pela imprensa o atraso no pagamento dos salários por parte do clube. De férias em Fortaleza, o meia falou ainda que não entendia o porquê de tantas contratações de dirigentes para um clube que a todo dia perdia um jogador. 

Renê foi duro na resposta e afirmou que o "Vasco é muito grande para ficar refém de jogador". Ele pediu respeito à instituição Vasco da Gama e classificou a entrevista como "grave". O diretor-executivo falou ainda sobre Felipe Bastos, que também teria reclamado pela imprensa. Mesmo admitindo que o clube de fato atrasou os salários, Renê pediu "que a marca Vasco seja respeitada". 

Perguntado se está respaldado pelo presidente, Renê disse que conversou longamente com Roberto Dinamite e afirmou que seu discurso é o mesmo do ex-jogador, apesar de Dinamite ter dito ontem ue Felipe continua no clube. O diretor-executivo esclareceu que sem ter o contrato rescindido, Felipe treinará à parte. 

Apesar de longa, na entrevista o dirigente não deixou claro como o Vasco vai resolver os problemas financeiros. Afirmou que alguns jogadores ainda não foram pagos, como o meia Carlos Alberto e que não há previsão para quitar todos os salários. Mesmo nesse ambiente conturbado, o atacante Zé Love, do Genoa, chegou ao Brasil para assinar com o clube carioca.