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BRASIL ENTREGA O OURO. IMAGINEM O QUE SERÁ NA COPA, p ZÉDEJESUSBARRÊTO

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| 11/08/2012 às 20:02
Brasil leva segundo gol do México, time apenas disciplinado
Foto: Reuteres
Por que perdemos o ouro mais uma vez ? Porque não jogamos nada na final.
Ou, me lembrem: quantas bolas chutamos no gol mexicano ? quantas defesas, de vera, o goleirão mexicano praticou ? Nada, nenhuma ! Não conseguimos furar o paredão verde, enquanto eles fizeram dois (em erros grotescos de nossa defesa), arremataram uma outra no travessão e ainda tiveram um gol anulado - o atacante mexicano estava impedido.

Perdemos, entregamos ... porque o time mexicano, com o devido respeito, não tem nada de mais, é um time ‘feijão com arroz' mal temperado. Mas ... muito mais bem treinado do que o nosso.

Perdemos antes de começar as Olimpíadas a partir da equivocada convocação do Sr Mano Menezes. Não tínhamos goleiro; o nosso lateral direito mal serve para o time ‘meia-boca' do Bahia; o becão Juan com aquele tabuleiro de bunda mais parece uma baiana de acarajé; os dois maiocampistas marcadores são apenas brucutus; o canhoto carnudo Hulk de ponta direita é uma invencionice ( até fez o chamado gol de honra, aos 90, pra calar minha boca, de perna direita) do Mano, e ...
... as duas grandes ‘estrelas' do time estiveram opacas diante da marcação dura dos mexicanos, sumiram do jogo, sempre cercados de camisas verdes combatentes, ‘amarelaram' na grande final .

Esta é a verdade , amigos. Oscar e Neymar, principalmente, não passam ainda de ‘jovens promissores' para a Copa do Mundo no Brasil, já em 2014. Simples promessas... nada mais.

Perdemos mais uma Olimpíada, assim. Continuamos a chorar por um Ouro Olímpico no futebol.

Caímos em Londres, neste agosto de 2012 para um mediano time do México porque não apresentamos nada taticamente em campo. Nenhuma jogada ensaiada, nenhuma jogada de linha de fundo, qualquer alternativa de jogo coletivo... nenhuma movimentação insinuante, troca de posições, velocidade na saída de bola, laterais cruzando do fundo... nada ! Uma pobreza técnica e tática.

Apenas tentamos, todo tempo, decidir em jogadas individuais pelo meio, afunilando, insistindo nos dribles, perdendo as divididas, sem buscar as tabelas, com uma sistema tático previsível, velho e estático. O solitário Leandro Damião enfiado entre os zagueiros, trombando só, a quilômetros de qualquer companheiro mais próximo.
Demos chutões, nosso meio campo não trocou passes, erramos lances tolos na defensiva.

O primeiro gol mexicano, aos 29 segundos de jogo, foi uma infantilidade do lateral Rafael e vacilo do meiocampista Sandro, culminando com uma queda atrasada do goleirão. No segundo gol, o mexicano subiu só e inteiro na risca da pequena área para testar. Inadmissível, fatal.

Perdemos a tão almejada medalha de ouro olímpica, mais uma vez, porque há alguma ‘força estranha' que paira em campo quando a disputamos. Não é a primeira vez que amarelamos na disputa final de uma olimpíada, no futebol masculino. Os deuses do Olimpo cismaram com o amarelo de nossa camisa. Ou não estamos cuidando bem da deusa bola. Ela não perdoa.

Fechando o balaio : Não temos time, não temos treinador, não temos craques que realmente decidam.

Não, não somos mais os ‘bons de bola' que imaginamos. Até a Copa de 1014 !!! Ôpa ! antes temos a Copa das Confederações, já paroano. Quem nos acode ?