O gol salvador saiu em jogada típica do tricolor no Estadual: após bola alçada na área, o grandalhão Rafael Donato subiu mais que a defesa do Bode e, de cabeça, pôs fim ao drama do Esquadrão.
Ancorado no regulamento, o Vitória da Conquista assumiu uma postura defensiva por durante toda a partida e se arriscou em poucos contra-ataques. Apesar da retranca, o Conquista teve a sua melhor chance de marcar aos 32 minutos da segunda etapa, com Júnior Pantera, mas o atacante desperdiçou em dois chutes subsequentes: o primeiro bateu na trave; o segundo foi para fora.
A chance desperdiçada pelo alviverde certamente fez o torcedor tricolor respirar não somente aliviado, mas também mais esperançoso. Sem muitos espaços a explorar e com os laterais pouco acionados, o Esquadrão teve que recorrer à bola aérea para trespassar o bloqueio conquistense. Júnior entrou em lugar de Diones e, ao lado de Souza e do grandalhão Donato, passou a ser um dos alvos das bolas alçadas contra a defensiva consquistense. Deu certo.
O triunfo heroico sobre o Vitória da Conquista confirmou o tricolor como o adversário do rival Vitória na final do Estadual, cuja partida de ida acontece às 16h do próximo domingo, 6, no Barradão. No sábado, 5, o Conquista faz também o jogo de ida contra o Feirense pela disputa do terceiro lugar; o local do duelo ainda será definido.
Bahia 1X0 Conquista - jogo de volta da semifinal do Campeonato Baiano.
Local: Estádio Metropolitano de Pituaçu, em Salvador (BA).
Data: Domingo, 29 de abril.
Horário: 16h.
Árbitro: Rodrigo Martins Cintra.
Assistentes: Marcos Lopes Leal e Marcos Welb Rocha de Amorim.
Gol: Rafael Donato (aos 43 minutos do segundo tempo) para o Bahia.
Cartões amarelos: Lulinha e Marcelo Lomba (Bahia); Átila (Conquista).
Cartão vermelho: Júnior Gaúcho (Conquista).
Bahia: Marcelo Lomba; Coelho (Fabinho), Donato, Titi e Gerley; Diones (Júnior), Fahel, Gabriel e Morais (Magno); Lulinha e Souza. Técnico: Paulo Roberto Falcão.
Conquista: Rodolfo; Átila, Naldo, Silvio e Lucivaldo; Edmar, Mica, Júnior Gaúcho e Carlinhos; Cacá (Lídio) e Hugo (Maurício Pantera, depois Gilcimar). Técnico: Elias Borges.