Após empatar em 1 a 1 nesta quarta-feira, no Frasqueirão, em Natal, o Vitória passa a depender de mais um empate, por 0 a 0, quarta-feira, dia 18, em Salvador, para avançar à terceira fase da Copa do Brasil. Raul abriu o placar para o time abcedista, enquanto Marquinhos com um chute forte e no ângulo direito de Camilo, empatou para a equipe rubro-negra.
O jogo de volta será às 21h50, no Estádio Manoel Barradas, em Salvador (BA). O time que passar à terceira fase terá como adversário Botafogo do Rio ou Guarani de Campinas.
Um novo empate de 1 a 1 leva a decisão para a cobrança de tiro livre da marca do pênalti. Por 2 a 2 ou mais gols, classifica o ABC. E havendo um vencedor, este será o classificado.
Antes do jogo de volta, domingo, dia 15, o rubro-negro joga contra o Feirense, no Barradão, pela última rodada da fase de classificação do Campeonato Baiano.
O Vitória realizou uma boa partida e merece melhor sorte. Sofreu um gol quando estava superior e pressionava. Teve tranquilidade para buscar o empate e não satisfeito insistiu em busca do triunfo que, infelizmente, nnão veio.
No gol de Raul, o meia tentava o cruzamento e pegou mal na bola, enganando o goleiro Renan. O empate ocorreu com Marquinhos, um dos destaques do time, que da entraa da área acertou um chute no ângulo direito de Camilo.
BAHIA PERDE
Os primeiros minutos até que empolgaram o torcedor. Mas não passaram de momentos. O Bahia esteve mais uma vez abaixo do bom futebol esperado por todos e pagou caro pelos erros. No Estádio do Mangueirão, em Belém, o Remo fez o dever de casa, derrotou o Tricolor por 2 a 1 e a decisão da vaga ficará para o jogo de volta, em Pituaçu, na próxima quinta-feira (19), às 19h30.
Para garantir vaga nas oitavas da Copa do Brasil, o Esquadrão terá que vencer por 1 a 0 ou qualquer triunfo com dois gols de diferença. Domingo (15), pelo Baianão, o Bahia vai enfrentar o Atlético de Alagoinhas, no Carneirão, ás 16h.
Antes de a bola rolar, a formação do Bahia foi motivo de surpresa. O treinador Paulo Roberto Falcão, por opção, fez duas alterações na equipe. O volante Lenine e o meia Magno foram substituídos por Diones e Morais. Quando a bola rolou as mudanças fizerem bem.
Os oito primeiro minutos da partida foram agitados. O Bahia, por característica ofensiva de Madson, substituto de Coelho, explorou muito bem o lado direito. Foram três cruzamentos em direção ao gol adversário, mas sem sucesso. A iniciativa foi do time baiano.
Mas o bom início de partida do Bahia não foi suficiente para evitar o gol do Remo. Aos 10, o lateral-direito Madson cortou o lance com o peito e o árbitro Edmar Campos da Encarnação viu um toque de mão. Pênalti marcado. O atacante Fábio Oliveira, que não tinha nada haver com a polêmica, descolocou Marcelo Lomba e abriu o placar. Remo 1 a 0.
Pouco depois foi a vez de o Bahia pedir pênalti. Lulinha cabeceou e a bola pegou no braço do zagueiro Diego Barros. Os tricolores reclamaram muito, mas o árbitro mandou o jogo seguir.
Mesmo fora de casa, o tricolor controlou o primeiro tempo. Em vinte minutos foram dois chutes de Lulinha, mas sem muito perigo. Aos 23, o volante Diones, uma das surpresas da escalação, apareceu bem entre os zagueiros e aproveitou, de cabeça, um belo cruzamento de Gabriel. Tudo igual no Mangueirão.
Três minutos depois, Lulinha puxou contra-ataque e tocou para Ciro. O atacante invadiu grande área e finalizou pela linha de fundo.
O Remo só foi assustar aos 35. Cassiano cruzou rasteiro e, antes de Magnum, o volante Fahel cortou para escanteio. Aos 37, o Bahia chegou mais uma vez. Gabriel cobrou falta e, sem qualquer marcação, Lulinha desperdiçou uma boa oportunidade. A cabeçada saiu pela linha de fundo.
Os primeiros dez minutos da segunda etapa não agradaram em nada. O Bahia errava muitos passes no meio de campo, o que proporcionava os espaços para o time da casa. Ao contrário dos 45 minutos iniciais, Morais e Gabriel, nos primeiros dez minutos, não apareceram. O Remo, quase sempre pelo lado esquerdo, busca os lances com Reis.
Quando, enfim, apareceu, Morais levou perigo ao gol adversário. O camisa 10 fez boa jogada, passou por dois defensores do Remo e finalizou para uma grande defesa de Adriano. No minuto seguinte foi Lulinha o responsável por perder outra boa chance. O atacante aplicou um belo drible no zagueiro Diego Barros e bateu cruzado. O arqueiro paraense espalmou para frente, mas ninguém apareceu para complementar o lance.
Aos 20, o zagueiro Titi errou passe na saída de bola e quase complica. O atacante Fábio Oliveira recebeu o presente, mas finalizou nas mãos de Marcelo Lomba.
Fahel tentou o passe para Morais, no setor intermediário, e cedeu o contra-ataque. Aos 25, Reis foi até a linha de fundo e cruzou rasteiro para grande área. Rafael Donato e Titi (de canela) não conseguiram cortar o lance e a bola parou nos pés de Magnum, na frente da grande área. O meia bateu forte no canto, sem chances para Lomba.
Não demorou muito para o Remo atacar de novo. Reis chamou os dois zagueiros para dançar e, com muita liberdade, levantou na área. O meia Magnum apareceu sozinho na frente de Marcelo Lomba, mas a finalização deixou a desejar. Dois lances que mostraram tamanha fragilidade do sistema defensivo tricolor. E ficou nisso