"Que o Pelé volte para o museu, que tome o remédio certo. Não pode errar os remédios e fazer maluquices. Isso acontece quando você mistura a vermelha com a branca", disse Maradona em Dubai, com seu estilo particular, em declarações à rádio portenha La Red.
Como ocorrido em outras vezes, o ex-capitão da seleção argentina criticou Pelé por sua aproximação com a Fifa, com a qual Maradona mantém um enfrentamento histórico.
"Prefiro tomar cerveja com Ronaldo, ser amigo do Zico, poder falar com Rivelino", declarou o técnico e completou que "se tiver que pertencer à família da Fifa, prefiro ser órfão".
O ex-treinador da seleção argentina no Mundial da Alemanha de 2010 disse também se sentir um exilado em seu país.
"Me fecharam todas as portas na Argentina de forma incrível, sou um exilado argentino mas quero que saibam todos que continuo sendo argentino até as cuecas", advertiu.
Também previu que algum dia dirigirá o Boca Juniors, o popular clube do qual é torcedor.
"Acredito que em algum momento vou dirigir o Boca. Talvez quando tudo isso passe, Dubai, quando passar o amor [pelo treinador Julio César] Falcioni", disse.
Sobre o Al Wasl, que dirige, disse que "vem trabalhando. Não encontramos um time feito, encontramos uma banda de músicos que não tinha os instrumentos".