Nota pública sobre a suspensão das eleições no Esporte Clube Bahia
Os grupos de Oposição à atual direção do Bahia - Unidade Tricolor, Revolução Tricolor e Associação Bahia Livre - obtiveram hoje uma vitória na Justiça, adiando as eleições e conseguindo que um interventor fosse nomeado até que tudo seja esclarecido e normalizado.
Em 2005 e 2008 participamos do pleito, mas o que fizemos, àquela época, efetivamente, foi dar respaldo a uma farsa.
O que nós buscamos, somente, é o direito de poder escolher o presidente do nosso amado clube de forma democrática, transparente e, sobretudo, legal.
Não queremos o poder pelo poder, não queremos cargos. Queremos, sobretudo, o império da lei.
Os 300 conselheiros para escolher o Presidente do Bahia são inaptos, porque nunca foram candidatos e nunca foram eleitos para o Conselho Deliberativo.
Desafiamos a direção do Bahia a mostrar uma ata sequer destas eleições ocorridas em março de 2009.
Há dois meses, e sem nenhum critério, a direção do Bahia promoveu o expurgo de 58 destes nomes, comprovando, de forma cabal, que os atuais conselheiros foram escolhidos ao bel prazer do atual presidente.
Seria o mesmo absurdo de o próximo prefeito de Salvador ser escolhido apenas por eleitores do seu próprio partido.
A decisão da Justiça em nada impede que o Bahia continue se arrumando - através de contratações e novos contratos - para a temporada 2012.
O que a Justiça disse hoje é que Marcelo Guimarães Filho é o Presidente do Bahia, mas não é o seu dono.
O que buscamos é a legalidade e a legitimidade, para que o Bahia seja grande não somente nas arquibancadas, mas que mantenha uma relação de respeito com os seus sócios, torcedores e com toda a sociedade.
Movimento Unidade Tricolor
Associação Bahia Livre
Revolução Tricolor