Esporte

PAPAI JOEL FEZ O QUE PODE PARA CONTER CORINTHIANS, p ZÉDEJESUSBARRETO

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| 25/09/2011 às 19:20
Técnico não ganha jogo, mas Joel armou o Bahia com o que pode e quase dá certo
Foto: Folha Press
Como dizem os bem entendidos de futebol, ‘técnico não ganha jogo'.

A sentença se aplicaria bem ao jogo Corínthians 1 x 0 Bahia, na tarde de domingo, no Pacaembu.
Gostem ou não da pranchetinha do ‘papai', Joel Santana é um treinador que entende muito do riscado. Um estrategista, um ‘boleiro', como se diz. E o ‘papai' Joel , com o time todo desfalcado (sem Souza, Dodô, Lulinha, Jonnes ...) e um elenco limitado, Joel armou uma arapuca para os paulistas e quase se dá bem. Talvez tenha lhe faltado um talento mais positivo, mais eficiente em campo. Seria Carlos Alberto, mas esse aí cai mais em campo do que joga, erra passes, não finaliza, atua sem nenhuma objetividade.

O tricolor entrou fechadinho, com Helder e Camaho compondo o lado esquerdo da defesa, marcando em cima, explorando os contragolpes com Reinaldo pelas beiradas e Junior perturbando o miolo da zaga adversária. O Corínthians teve a bola mas praticamente não entrou na área do Bahia - chutou algumas bolas de fora e no mais apenas levantou bolas altas facilitando o bom trabalho da zaga tricolor.

A melhor chance foi do Bahia, logo no início, quando Júnior acertou uma cabeçada na trave e, na sobra, Titi testou e o goleiro Júlio Cesar fez uma defesa espetacular. E foi só.

Na segunda etapa, Joel adiantou a marcação e o jogo ficou aberto. Quando o Bahia parecia melhor, ameaçava mais nos contragolpes, eis que o meia Alex levantou mais uma bola na área e os zagueiros Paulo Miranda e Titi saltaram para o corte, a bola raspou na cabeça de um deles e sobrou nos pés do atacante Émersou que pegou de prima, um balaço sem defesa.

Joel lançou Maranhão, Ricardinho e Zezinho, tentou com o que tinha de melhor, mas ... o Corínthians passou a mascar o jogo, amansar a bola, inclusive fazendo cera.
1 x 0 foi um placar normal, como normal seria um empate ou até um a zero para o Bahia. Sem dramas. Técnico não ganha jogo.

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O Bahia pega o Avaí no sábado, em Pituaçu. Jogo para três pontos, sem desculpas.

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Desastre

No sábado, na Ilha do Retiro (Recife) , o Leão da Barra (ou do Barradão?) caiu de quatro para o Leão da Ilha (o Sport) e o jogo deixou claro outra máxima : ‘Treinador não ganha jogo, mas perde.'

O grande responsável pela goleada sofrida pelo rubronegro baiano, sem dúvida, foi o treinador Benazzi, que deu uma de inventor e se deu mal: entrou com um lateral de meia e um jovem talentoso meia improvisado de lateral (falo de Fernandinho e Felipe); na primeira etapa ele ‘matou' o meiocampista Uéliton, escalando-o basicamente como um zagueiro líbero; por último, no intervalo, quando o time já perdia de dois e precisava ganhar... ele tirou o meia Felipe e entrou com outro zagueiro (Jean, totalmente sem ritmo de jogo). O mais grave: deixou o meia Marcelinho Paraíba atuar solto, sem marcação, o jogo inteiro, caindo nas costas dos laterais.

Pois, Benazzi se deu mal em tudo que fez. Pelo lado de Fernandinho/Felipe o Sport fez o placar no primeiro tempo, deitou e rolou. Marcelinho foi o dono do jogo, da bola, do campo, fez o que quis do alto de seus 37 anos de idade. O time baiano apreciou, apenas. Uéliton falhou feio num dos gols e ainda se desentendeu com o zagueiro Maurício, em função de falhas de posicionamento do zagueiro, que joga mais no corpo do adversário do que na bola. Obs: e como está mal o moço Álison, hein? Sò reclama com os companheiros.

A entrada de Jean, uma lástima. Com três zagueiros em campo, o Vitória tomou gol de cabeça e Jean levou dribles e até um chapéu dentro da área, quando aconteceu o pênalti que originou o quarto gol.

Ou seja, o treinador Benazzi escalou mal, trocou mal, posicionou mal o time (cadê esquema, estratégia de jogo?) e ... desestabilizou a equipe. E eu ainda pergunto: Se contratou meia dúzia de meias (Geraldos, Luis Mários...) por que escala um lateral improvisado na meia? E os meias de ofícios com que cara ficam ? E, quando nada deu certo, 3 x 0 no placar, põe em campo o menino Artur Maia, pra quê? Pra queimar o ‘prata da casa?'. Tudo errado.

Resultado, uma balaiada pernambucana como há muito não acontecia no enfrentamento com times baianos. Um chocolate do Leão da Ilha, show de bola de Marcelinho, de Bruno Mineiro, de William ... e do treinador PC Gusmão, que sufocou, dominou, jogou com superioridade. Os 4 x 0 foram vergonhosos !
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A situação do Vitória está ficando feia, cada dia se afasta mais dos primeiros colocados. A chance de recuperar pontos é na noite de terça-feira, no Barradão, contra a Ponte Preta de Campinas, dono da segunda melhor campanha do certame. É tudo ou nada!
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