Esporte

BOLA MURCHA E SEM TALENTO NA SELEÇÃO DE MANO, POR ZÉDEJESUSBARRÊTO

VIDE
| 03/07/2011 às 19:17
Balões no cortejo ao 2 de Julho como nos circuitos do Carnaval Salvador. É cultura!
Foto: BJÁ
Gramado ruim, passes errados, domínio de bola difícil, marcação dura, muito individualismo, pouca objetividade, nenhuma jogada de linha de fundo e atuações decepcionantes , individual e coletivamente, de Ganso, Pato, Robinho e sobretudo Neymar (não acertou uma jogada, um drible, um chute a gol). Assim, a seleção brasileira estreou de forma bisonha na Copa América, no frio de La Plata (argentina), com um frustrante empate em 0 x 0 contra a Venezuela, tida como uma das seleções mais fracas da competição.

O jogo começou com um atraso inexplicável de mais de 10 minutos e sem a execução dos hinos nacionais. Coisas de latinoamérica! Nas arquibancadas, muito torcedores com bandeiras de times brasileiros, inclusive do Bahia e do Vitória.

Em campo, marcação sob pressão, o time canarinho com a bola, muito totó pra lá e pra cá e nada de penetrações, de finalizações. O primeiro tiro a gol aconteceu aos 27 minutos, quando Daniel Alves serviu e Pato arrematou a bola no travessão. Três minutos depois, lançado em profundidade, Pato arriscou mas o goleiro defendeu. E nada mais. A Venezuela só se fechou, marcou, deixou o tempo passar.

O segundo tempo brasileiro foi ainda muito pior. O time tentou todo tempo entrar tabelando pelo meio, sem êxito. Nenhuma jogada de linha de fundo ou chute de fora da área. Nada. Mano Menezes trocou Robinho por Fred, que nem viu a cor da bola. Elano entrou no lugar de Ramires, que fez sua pior partida com a camisa da seleção e Lucas substituiu Pato, sem melhoria. Nesse período a Venezuela ainda achou espaço para alguns contragolpes mas o jogo, murrinha, sem inspiração, acabou sem gols. Praticamos um futebol óbvio e burocrático.

Os holofotes em Neymar e Ganso ofuscaram as estrelas. Máscara, cabeça nas propostas que chegam dos times europeus? Que passa?

Para o jogo de sábado, contra o Paraguai, o time vai ter de assumir uma nova postura ou ... Mano Menezes começa a enfrentar questionamentos e crise. Empatar e perder são contingências do jogo, mas jogar mal, bolinha murcha, sem talento, sem brilho, sem inspiração, com as estrelas opacas ... não se explica. A estréia contra a valente Venezuela foi um grande fiasco.

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Los Hermanos

Dona da casa e com o melhor jogador do mundo no time, a Argentina também decepcionou na estréia, arrancando um empate ( 1 x 1) com a briosa Bolívia.
Os argentinos não encontraram ainda um goleiro confiável, os três jogadores da zaga batem cabeça - Mascherano, Milito e Burdiso -, os laterais não tem força física ou talento para alas, dois marcadores sem criatividade no meio campo - Gambiasso e Vanega - e, na frente, Tevez pela esquerda fechando pro meio, e um ponta-direita típico, daqueles : veloz, raçudo e raso um tal de Lavazzi, que joga no Napoli (lembra do Gil, cavalo doido, que foi do Fluminense e chegou à seleção?) . Esquema? Seja lo que Dios queira. O torcedor não engole o treinador Sérgio Batista, ex-meiocampista da seleção.

Pois bem, flutuando no meio disso, sem saber bem o que fazer, mexe-se num vaivém constante o astro Messi. Toca e não recebe, tenta o passe fatal mas ninguém entende, busca um diálogo e nadie fala sua língua. Daí, o baixinho pega a bola, baixa a cabeça e sai tentando furar o bloqueio a dribles e velocidade, só, com os ‘colegas' torcendo o nariz, fazendo bico, dando muxoxo pra ele. Vá entender os argentinos com seus tangos e milongas. Eles ainda não gostam de Messi, vivem a sonhar com Maradona, ainda. E Messi, na seleção, não encaixou ainda.

Assim, sem nenhum brilho, jogaram ‘los hermanos' diante de sua torcida, assim tratam o genial Messi, solitário e irritado como nunca o vi jogando pelo Barcelona.
Mas Messi e a bola são problemas argentinos. Eles que tratem de resolvê-los, se querem alguma coisa com essa Copa América, em casa, a chance de um título que há anos não veem.

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O Brasil joga no dia 9, sábado, em Córdoba, contra o forte e manhoso time do Paraguai. Eles costumam jogar com raiva contra nosotros ‘los imperialistas brasileños'. É preciso disputar mais o jogo, dividir, brigar mais pela bola na frente, chutar, ter ganas de golear.

A Argentina pega a travessa Colômbia, dia 6, quarta, em Santa Fé.

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Mundial Feminino

Um bom aperitivo no começo da tarde do domingo foi o jogo da seleção brasileira (3 x 0) contra a Noruega, valendo pelo Mundial Feminino de Futebol, ora em disputa na Alemanha.

A cabocla alagoana Marta, melhor do mundo, fez a diferença, como sempre. Veloz, inteligente, forte e decisiva, Marta encontrou espaços no segundo tempo e matou o jogo: fez dois golaços e deu o passe para o terceiro. Dá gosto ver a moça (25 anos apenas) jogar com dribles e objetividade. É a nossa ‘Pelé', anos-luz à frente com a bola nos pés.

Será que dessa vez vamos conquistar o título de Campeãs do Mundo? As duas principais concorrentes do Brasil são a Alemanha, dona da casa, e os Estados Unidos, onde o futebol feminino é praticado nas escolas, nas universidades.
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Série B

O Vitória não fez um bom jogo contra o Grêmio Barueri, em São Paulo, no sábado à tarde e perdeu mais uma vez fora de casa : 1 x 0. Não fosse o goleiro Fernando, mais uma vez, teria levado três ou mais. A zero, porque o time baiano pouco atacou, quase não chutou no gol adversário, esteve opaco em campo. O gol foi uma das poucas falhas da zaga, que deixou um baixinho cabecear livre uma bola vinda de escanteio.

Destaque negativo para a decepcionante partida do meia Marquinhos, recentemente contratado. Individualista e atrapalhadão. Neto Baiano também nada fez, Geovane sumidão e Geninho, no banco, só apreciando, do alto de sua pança, os chutões, encontrões, erros de passe, equívocos...
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O Vitória pega o Bragantino, sexta à noite, no Barradão.
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Série A

Já o Bahia, que folgou no final de semana, deve encarar o Avaí, lá no frio da Ressacada, nessa quarta-feira à noite, precisando pontuar. O time deve ter a volta do zagueiro Titi, de Ávine já recuperado, de Jóbson com vontade de golear e com Lulinha à disposição.
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Boca do Povo

- PQP!!! Assim não dá pra trabalhar! Quem inventou essa zorra? - cinegrafistas e fotógrafos que cobriam o Dois de Julho, putos da vida com os ‘balões' de propaganda do Governo, por todo o percurso, a sujar suas imagens.

O negão, em baianês: - Eu quero saber é quem tá faturando com esses balão, em tudo quié festa, até no Bonfim. Porque quem paga esse mandu é nóis, isso nóis já sabe. Os Caboco devia era de frechá e furar tudo, deixá tudo murcho, baixá a bola deles!