O rubro-negro, pela série B, joga às 16:20h contra o Sport do Recife, no Barradão, o confronto dos Leões. O Leão da Barra baiano e o Leão da Ilha pernambucano. Onde quer que aconteça, é jogo duro, é clássico nordestino, tudo pode acontecer.

Os dois times ainda estão se aprumando. O Vitória vem de um empate em casa, na terça, contra o ABC de Natal ( 1 x 1 ). Fez um jogo em que teve mais a bola, até pressionou nalguns momentos, mas não conseguiu concluir bem as jogadas de área.

Em Recife, na Ilha do Retiro e na mesma noite, o Sport também empatou com o Duque de Caxias ( 1 x 1 ) e a equipe saiu de campo vaiada pela torcida. Qualquer tropeço, de um ou de outro, pode gerar um início de crise porque são torcidas grandes, exigentes e que exigem times capazes de subir para a Primeirona, já, este ano.

Para tanto, é preciso pontuar, sobretudo dentro de casa. O Vitoria tem tramado bem no meio campo, mas os atacantes Rildo e Neto Baiano finalizam pouco e mal. O Treinador Geninho ainda não encontrou a escalação ideal tampouco um sistema se jogo mais objetivo. A diretoria anda à procura de atacantes. Tem dois recém contratados: o uruguaio Pablo e o veterano Edu, ambos apurando a forma para estrear.

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Baêa X Flu

Mais tarde, por volta das 18:30h, o torcedor baiano fica de olho na telinha acompanhando o duelo tricolores no Engenhão, Rio de Janeiro, onde o Bahia enfrenta o Fluminense, atual campeão brasileiro, time de Fred, Conca e do treinador Abel Braga. Briga boa e difícil. O Fluminense vem de um resultado ruim, pois perdeu de 2 x 0 para o Corínthians no mesmo estádio e quer a recuperação a todo custo. E o tricolor baiano não venceu ninguém até agora; em quatro jogos perdeu dois e arrancou dois empates em Pituaçu, só.

O treinador Renê Simões, que também está buscando escalar e entrosar o time ideal na competição - ‘trocando o pneu com o carro em movimento' - , vai mexer na zaga: entra Paulo Miranda no lugar de Thiego, machucado; e, mais uma vez, mexe no meio campo: Fahel, Marcone e Diones vão cuidar mais da marcação e Ricardinho vai armar, ditar o ritmo e tentar encostar nos atacantes Jobson e Souza. Para que esse esquema dê certo é fundamental o apoio dos laterais Jancarlos e Ávine. A torcida espera que Souza jogue um pouco, tente ao menos chutar no gol adversário, porque sem chutar não se faz gol, e o Bahia precisa golear, precisa vencer, precisa estrear na primeira divisão, o que até agora não fez.

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Santos X Barcelona ?

O Santos de Neymar e Muricy Ramalho está a um jogo, a uma vitória do título de Campeão da Libertadores de América. O time empatou na noite de quarta, em Montevidéu, com o Peñarol e joga a última na quarta-feira próxima, em Sâo Paulo, no Pacaembu.

Vencendo, o Santos se consagra como Campeão das Américas (coisa que não acontece desde os tempos de Pelé) e vai disputar o título de Campeão do Mundo, em dezembro, contra o Barcelona de Messi, Xavi, Iniesta, Dani Alves e companhia. O ‘jogo dos sonhos' !

Mas é bom não vacilar contra os uruguaios, ainda tem jogo e o vizinhos do sul vão brigar muito, até o último minuto. No Nacional de Montevidéu o atacante Neymar foi muito bem marcado pelos uruguaios e pelo árbitro paraguaio (um tal Amarilla, manjado) que, parece, já tem pinimba com o astro santista. Espera-se em São Paulo um Santos mais solto, buscando mais o gol. E Neymar numa noite mais inspirada.

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Não deu Ipiranga

Voltando à terrinha, domingo, em Juazeiro, o Itabuna decide o título da segundona estaduaL com o Juazeirense. Depois de detonar o querido Ipiranga, o time grapiuna venceu o primeiro jogo contra o Juazeirense, em Itabuna, e luta pra ser o campeão. Os dois, Itabuna e Juazeirense já asseguraram participação no ‘baianão' 2012.

Eu torcia pela volta do Ipiranga, o ‘mais querido' amarelo e preto. Não compreendo campeonato baiano sem Ipiranga, Galícia, Botafogo ... repito.

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Nota fúnebre !
Morreu na madrugada de quinta-feira o lateral direito Leone, aos 80 anos, atleta que foi titular e capitão do time do Bahia, Campeão Brasileiro em 1959. Leone vivia em Minas Gerais. Foi jogador do Flamengo, na década de 1950 (tri-campeão) e veio para o Bahia com Vicente Arenari, o quarto zagueiro campeão. Era um lateral clássico, de ótima técnica, bom marcador e de passe preciso. Não jogou a final do Maracanã contra o Santos, machucado.

Leone, sempre que podia, vinha a Salvador, onde tinha amigos, e gostava de rever o Bahia em campo, era um torcedor tricolor.

Daquele timaço campeão da Primeira Taça Brasil (Nadinho, Leone ou Beto, Henrique,
Vicente e Nenzinho; Flávio e Mário ou Ari/Bombeiro; Marito, Alencar, Leo e Biriba) estão vivos Nadinho, Vicente, Marito e Leo Briglia.
Saudades! De Leone e daquele grande time , primeiro Campeão Brasileiro. Jogava o fino da bola.

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Curiosidades:

O Vitória assumiu de vez a Segundona.
- A tevê mostrou a porta de saída dos vestiários dos visitantes no Barradão, uma aparência de várzea.
- Dois atletas , Geovanni e Rildo, entraram em campo com as camisas trocadas. Tiveram de destrocar, já suadas, em campo, depois de uma observação do árbitro reserva. Inusitado, sem dúvida.
- Outro dia, um jogador rubro-negro chegou á beira do campo e pediu água, que lhe foi servida num saquinho plástico com nó e tudo, daqueles onde se vendia ‘água torneiral' nos isopores sujos pelas quebradas do carnaval de rua da Bahia do século passado. Pega mal o atleta mordendo o saquinho para furá-lo e daí ‘mamar' o líquido, isso mostrado pela tevê para o país inteiro, né ? O miserê chegou a esse nível?