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Bahia sem fòlego e Souza vaiado pela torcida o tempo todo
Foto: Arrison Marinho
Em quatro jogos, dois dentro de casa e dois fora de seus domínios, o Bahia conseguiu apenas dois empates, em Pituaçu. Dois 12 pontos disputados até agora na competição o tricolor baiano ganhou apenas dois. Ou seja, a torcida continua à espera da ‘estréia' do time na Série A, a primeira divisão do futebol brasileiro. Sem ganhar ... não estreou ainda.
Pior: Na próxima rodada o Bahia joga no Rio, sábado, contra o Fluminense. E, na sequencia, enfrente o Atlético do Paraná, lá em Curitiba. Duas pedreiras! O Bahia está na zona de rebaixamento, entre os últimos classificados. Precisa reagir. Já. Vencer!
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A torcida compareceu (mais de 22 mil pessoas em Pituaçu), fez uma festa emocionante e empurrou o time até cansar. Ela, a torcida nas arquibancadas, e o time em campo.
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Era a estréia de Ricardinho, o veterano meia contratado para arrumar o meio campo tricolor e enfiar as bolas para os atacantes. E ele até fez um bom primeiro tempo, tocou, virou o jogo, orientou, mas por volta dos 15 minutos do segundo tempo boiou, sumiu em campo. Aliás, o time quase todo morreu na metade da segunda etapa : Jeancarlos, fora de ritmo, pregou; Thiego machucou-se; Fahel, caindo das pernas, errava tudo na meia cancha; Diones, também sem ritmo, travou; Lulinha sumiu; Souza apenas converteu o pênalti, nem parecia estar em campo.
Com a queda física do time baiano, o Atlético Mineiro empatou o jogo e criou umas três a cinco chances claras para aumentar o placar, não fosse a infelicidade dos atacantes atleticanos e boas defesas do goleiro Marcelo Lomba.
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O primeiro tempo foi um bom jogo, de primeira. Bons passes e boas tramas, jogadas ofensivas de lado a lado. O time mineiro, bem mais entrosado, tocava mais a bola e o Bahia insistia em jogadas de velocidade, sobretudo com Ávine e Jobson pelo lado esquerdo. A torcida ficou irritada com algumas chances perdidas por Souza, como sempre, com dificuldades para dominar a bola e chegando atrasado nos lances de área. O Atlético explorou as jogadas altas na área e a queda pelas laterais dos espertos atacantes Mancini e Magno Alves. As defesas prevaleceram.
No final do primeiro tempo a torcida vaiou Souza e a arbitragem, que não teria marcado uma penalidade a favor do Bahia, quando o zagueiro Rever cortou um cruzamento na área com a mão; e também anulou erradamente um gol de Fahel, marcando impedimento. Houve um gol do zagueiro Leonardo, do Atlético, também anulado pela arbitragem: o juiz teria marcado ‘perigo de gol'!
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A partida continuou bem jogada no segundo tempo. O Bahia marcou primeiro, com um pênalti bem cobrado pelo vaiado Souza. Aliás, um pênalti estranho, que pareceu a todos muito mais uma atitude de compensação do árbitro Marcos André da Penha (do Espírito Santo), que não havia marcado a penalidade a favor do Bahia na primeira etapa. Então ...
Depois do gol, o tricolor foi afrouxando a marcação no meio campo, começou a perder as bolas divididas, a errar os passes e o Atlético manteve a velocidade, a pressão. O treinador Dorival Junior, então, mexeu no time, colocou Neto Berola nas costas de Ávine, que estava muito acionado, puxando os contragolpes pelo lado esquerdo, e explorou muito bem o cansaço do lateral Jeancarlos, do lado direito da defesa. Aí por esse lado o Galo Mineiro criou as grandes chances. O empate veio exatamente num cruzamento da esquerda, após um erro do meia Fahel, em que Berola enfiou-se em diagonal e cabeceou livre no canto, de cara com Lomba. Um empate justo .
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A torcida viu um jogo bem jogado, mas não saiu feliz com o empate. O torcedor queria e apostou na primeira vitória do time, que esteve à frente do placar e tinha o jogo sob controle, mas... Pelas chances perdidas pelo time mineiro nos minutos finais da partida, o empate terminou sendo um bom resultado.
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Os destaques
Primeiro a torcida tricolor, maravilhosa; Depois o belíssimo e bem cuidado gramado de Pituaçu, um dos melhores do país, hoje. Belezura de relvado, como diriam os patrícios portugueses!
No tricolor, ótima atuação do goleiro Lomba; Thiego e Titi seguraram bem a cozinha e Ávine foi o puxador dos contragolpes. Diones não sentiu a diferença de ter estreado na primeirona, atuou bem. Ricardinho mostrou categoria e Jobson brigou sozinho na frente, exagerando no individualismo.
No Atlético, destaque para a zaga de Rever e Leonardo e para os veteranos atacantes Magno Alves e Mancini. No banco, Dorival Junior enxergou as deficiências do tricolor e mexeu bem, empatando o jogo com inteligência. Quase vence.
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Destaques negativos: Para o árbitro. Inseguro, errando para um lado e para outro, envolvido pelos jogadores, muito fraquinho. Anulou dois gols legítimos, não marcou pênalti quando foi e inventou outro quando não existiu. Lamentável, uma atuação muito abaixo do nível do espetáculo.
No Bahia, irritante foi a atuação de Souza, o atleta de salário mais alto na equipe. Não disputa o jogo, erra todas, desligadão. Fahel, fraquíssimo no meio campo, errando passes e perdendo bolas dominadas na frente da área, proporcionando contragolpes mortais ao adversário. Lulinha, bem marcado, não apareceu. E Camacho, que substituiu Diones... é uma brincadeira.
No Atlético, decepcionante a atuação do meia Richarlyson e vaias para a presepada de Neto Berola, ao ser expulso de campo pelo árbitro depois de dar um pontapé sem bola. Amadurece, garoto!
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Pela Série B, o Vitória ganhou um jogo fora, na sexta-feira, no Engenhão, Rio de Janeiro. Não atuou bem, mas fez um ótimo resultado, melhorando sua classificação.
O rubro-negro joga já na noite dessa terça-feira, no Barradão, contra o perigoso ABC de Natal. Cuidado, o ABC não é ‘galinha morta', é arrumadinho.
Mas o Vitória tende a crescer e evoluir com um novo meio-campo armado por Geninho: Mancha, Zé Luis, Jerson e Giovani. São bons jogadores, precisa um pouco de tempo e jogo para que se entrosem. Neto Baiano e RIldo é o melhor ataque que o Vitória tem no momento.
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