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Elkéson marcou o primeiro gol do Vitória na partida contra Bahia de Feira (2x2)
Foto: Eduardo Martins (A Tarde)
Sem jogar um bom futebol e com um gol suspeito o Vitória arrancou um ótimo empate nesse domingo, contra o Bahia de Feira, no Joia da Princesa ( 2 x 2 ) e precisa apenas de não levar gol no último jogo, domingo próximo, no Barradão, para se sagrar Penta Campeão Baiano pela primeira vez em sua longeva história. Basta um empate, diante de sua torcida, na Toca do Leão. O penta está nas bocas.
Não foi um bom jogo tecnicamente, até pelo gramado desnivelado, a bola quicando muito, indócil, pererecando, muitos chutões e bolas longas, briga dura pela bola no meio campo, muita marcação e poucos chutes a gol nos 90 minutos.
Detalhe: os quatro gols foram feitos de cabeça, todos muito parecidos, com bolas alçadas pelo alto na área e alguém aparecendo sem marcação, nas costas dos zagueiros, para finalizar testando a bola de frente para o goleiro. Isso é jogada treinada exaustivamente, de lado a lado. Mérito dos treinadores.
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Cerca de 12 mil pessoas assistiram um primeiro tempo sem grandes emoções, o Vitória meio encolhido, esperando o adversário para explorar contragolpes em velocidade e o Bahia de Feira com mais posse de bola, tramando na meia cancha, mas sem conseguir finalizar no gol adversário. Viáfara quase não tocou na bola e o goleiro Jair fez duas defesas em tiros de fora da área, sem maiores conseqüências.
Na segunda etapa, o Bahia de Feira foi para cima, precisava do resultado. Aos 14 minutos, o rápido João Neto explorou a velocidade nas costas do lateral Nino Paraíba, foi ao fundo e cruzou alto na cabeça de Diones, que entrava livre, testando para as redes.
O Bahia de Feira era melhor, tinha o domínio da bola, mas o Vitória empatou aos 20 minutos, com um gol idêntico: Nino foi ao fundo, pela direita, e levantou alto na testa de Élkeson, na segunda trave, livre de marcação, fazendo 1 x 1.
O jogo ficou bom, mais aberto, com jogadas de área. Aos 24, Carlinhos, que acabara de entrar em campo, também de cabeça, livre dentro da pequena área, fez 2 x 1, com Viáfara e a zaga parados, apreciando apenas.
O Vitória foi para cima e o Bahia de Feira parecia cansado, sem a mesma pegada, sem a mesma velocidade. Uéliton tentou duas vezes, de fora da área, com perigo. Aos 39 minutos, no entanto, saiu o empate, em mais uma cabeçada, dessa vez do zagueirão Reniê, numa bola cruzada pelo alto por Élkeson, em que a defesa do time feirense parou, pedindo um impedimento que o bandeira não acenou e o árbitro não deu. Daí, o 2 x 2, um empate que veio a calhar, e facilita, ajuda muito no jogo final !
Aos 42 minutos, em novo cruzamento de Élkeson batendo falta da lateral ÁLison quase marca também de cabeça. Aos 47 minutos, Neto baiano, que substituiu Geovani (sumido em campo, ao lado de Nikão) , testou outra bola de dentro da pequena área, de frente, por cima do travessão, perdendo a chance da vitória rubronegra.
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Destaques no rubro-negro: Álison, o zagueiraço, dono da grande área; Nino que se soltou no segundo tempo e puxou ótimos contragolpes pela direita; o guerreiro Uéliton, incansável ; e Élkeson, o mais técnico e decisivo em campo.
Do lado do Bahia de Feira, jogaram bem o goleiro Jair, os meias Lau e Diones e o atacante João Neto, veloz e insinuante.
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O Bahia de Feira não está morto, é um time bem treinado, arrumadinho ... mas, num gramado melhor, na sua ‘Toca do leão', diante de sua torcida inflamada o Vitória tem melhores chances de ganhar a partida e tem a vantagem de jogar pelo empate, apenas. É só atuar com inteligência, administrar, explorar os contragolpes. Isso o time de Antonio Lopes tem feito, com sabedoria.
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E mais... as arbitragens (sobretudo os bandeiras) sempre erram (ou acertam?) a favor do Vitória nos jogos decisivos. No Barradão então ... é uma festa! Tem sido assim, jogo após jogo, título pós título... nesses últimos anos. É a pura realidade, independente da justeza ou não das conquistas rubro-negras nesse século XXI.