Internado nesta sexta-feira com insuficiência renal e problemas cardíacos, Lídio Toledo, ex-médico da Seleção Brasileira, não resistiu e morreu na manhã deste sábado no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro, aos 78 anos.
Lídio Toledo foi médico da Seleção Brasileira tetracampeã do mundo em 1994, nos Estados Unidos, e na campanha vice-campeã de 1998, na França, quando aconteceu a polêmica contusão de Ronaldo na véspera da final, contra os anfitriões.
O ortopedista também trabalhou no Botafogo por muitos anos.
Durante sua carreira, Lidio foi um profissional respeitado, tendo feito parte da delegação da seleção brasileira que participou das Copas de 1994 e 1998. Ao todo, o médico participou de seis mundiais, além de ter passagem pelo departamento médico do Botafogo.
Em 1994, Toledo bancou a permanência do lateral-esquerdo Branco no grupo da seleção brasileira, apesar do jogador sofrer com dores nas costas. Escalados no duelo das quartas de final contra a Holanda, o defensor marcou o gol da vitória por 3 a 2 e o dedicou ao médico.
Em sua passagem pela seleção, Lidio ficou marcado pela forte ligação com Zagallo, seu amigo pessoal, ao lado de quem protagonizou um dos momentos mais polêmicos do Mundial de 98, ao liberar Ronaldo para entrar em campo na decisão contra a França, após o mesmo ter sofrido uma convulsão horas antes do início da partida. No mesmo ano, Lidio Toledo havia bancado o corte de Romário para a Copa, por conta de lesão.