Por Raphael Carneiro
O Bahia começou o ano com a aposta errada em Rogério Lourenço. Com quatro pontos conquistados em 15 disputados e apenas 26,6% de aproveitamento, o carioca foi mandado embora.
Chiquinho de Assis assumiu interinamente. Sem opção no mercado e com as negativas de PC Gusmão, Geninho e Vadão, foi efetivado. Mas, uma semana depois, viu Vagner Benazzi ser contratado.
Benazzi ganhou moral ao chegar, ir para o banco e vencer um Ba-Vi. Mas, não agradou a diretoria pela forma de trabalho. Em campo, o time não teve padrão de jogo.
Apesar das deficiências, Benazzi conseguiu uma invencibilidade de dez partidas. No Bahia, ele comandou 13 jogos. Foram oito vitórias, três empates e duas derrotas. Aproveitamento de 69,2%.
Mas, mesmo com esses números, a diretoria vinha trabalhando a demissão de Benazzi. A revelação das negociações com Joel Santana foi apenas um ensaio.
O presidente revelou neste domingo que pensava em se beneficiar da tragédia ocorria no Japão. A ideia era de encontrar um treinador que pensasse em retornar ao Brasil.
Um dos nomes citados por Marcelo Guimarães Filho, nessa possibilidade, foi o de Nelsinho Baptista. Mas o presidente reconheceu que o Bahia precisa de um novo técnico urgentemente. "Não vai dar tempo para negociar", lamentou.
René Simões é o preferido pela diretoria. Apesar de o presidente citar Celso Roth para despistar.
E assim a diretoria se prepara para receber o quarto treinador em quatro meses de 2011. Que desta vez não seja uma aposta.
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