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Alegria rubronegra com Nikão e Elkesson marcando contra o Camaçari
Foto: Eduardo Martins
Vitória, Serrano e Atlético de Alagoinhas venceram seus jogos e saíram na frente na segunda fase, de quartas de finais, do Campeonato Baiano de futebol.
O Atlético, em casa, mostrou seu potencial ofensivo e enfiou 2 x 0 no Bahia de Feira, com gols de Fausto e Robert. Placar justo. No sábado, em Conquista, o Serrano fez 1 x 0 no Feirense e colou no Vitória, com três pontos ganhos em sua chave.
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Vitória
O rubronegro jogou em Camaçari e já no primeiro tempo liquidou a partida, fazendo 2 x 0, com gols de Élkesson, aos 27 minutos, e Nikão aos 37. Num gramado ruim, o jogo começou equilibrado, mas aos poucos o Vitória foi se impondo pela melhor qualidade técnica individual de seus atletas. No primeiro gol, Élkesson escorou de cabeça, na primeira trave, um escanteio cobrado por Giovanni. Dez minutos depois a zaga falhou num corte de um bola enviesada e Nikão pegou a sobra, ajeitou de fora da área e bateu forte, rasteira, no canto.
Na segunda fase, o rubronegro acomodou a partida, não se expôs, evitou as jogas mais duras do advesário e garantiu o resultado. Mais que justo. Renda e público fracos, a maioria dos pagantes da torcida do time da capital.
Nikão e Élkesson foram os destaques do time
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Bahia
No jogo transmitido pela tevê, o Bahia empatou com o PP Vitória da Conquista por 2 x 2 num jogo difícil, com alternâncias de placar, reclamações em cima da arbitragem e um campo de jogo horrível - o capinzal esburacado do estádio Lomanto Junior (três jogos em menos de 24 horas).
Na primeira etapa, só o time da casa jogou, teve o domínio absoluto do meio campo e fez 11 arremates ao gol tricolor. O Bahia chutou apenas uma bola, sem perigo, na direção do gol adversário. Muito pouco. O Vitória da Conquista marcou bem, não deixou que os armadores do tricolor dominassem a bola, correu com muito mais disposição e armou boas tramas explorando a velocidade do ala Alex em cima do garoto Dodô, o lateral do Bahia.
Os jogadores do tricolor da capital passaram toda a primeira fase brigando com o gramado, com a arbitragem e com a bola, atuando em câmara lenta, em ritmo de ressaca, marcando muito mal no meio e sem nada criar ofensivamente.
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O PP Vitória da Conquista fez 1 x 0 aos 7 minutos : Alex envolveu fácil o lateral Dodô e rolou para o meia Lei bater forte, da entrada da área. Omar aceitou.
Diante do domínio, o placar do primeiro tempo foi murcho para o time da casa. Merecia mais. Antes do final, o treinador Benazzi tirou o lateral Dodô e colocou o meia Gabriel, das divisões de base, pra fechar o buraco do lado esquerdo da defesa.
O Bahia voltou melhor na segunda etapa, jogando mais avançado e equilibrou o jogo logo depois do gol de empate, aos 5 minutos : uma boa arrancada do lateral direito Marcos que fechou para o meio e bateu forte de canhota acertando o ângulo: 1 x 1.
Benazzi tirou o centroavante (?) Robert, que em três jogos com a camisa tricolor não fez um só arremate em gol, e colocou Bruno Paulo. Substituiu também o meia colombiano Tressor Moreno, que nada fez em campo, por Boquita. Isso permitiu que Ramon avançasse mais e criasse algumas boas chances. O jogo ficou equilibrado, com o tricolor atacando mais.
Aos 39 minutos, o árbitro marcou um pênalti, depois de um arremate de Bruno Paulo a gol interceptado pelo zagueiro Silvio com o corpo. O árbitro viu toque de mão. O pessoal da casa chiou mas Ramon bateu o pênalti e fez 2 x 1. Foi um lance rápido, na linha de fundo, e nem as câmaras da tevê esclareceram se foi ou não toque de mão na bola, mas o árbitro estava próximo e apitou com convicção.
Aos 45 minutos, o meia Lei acertou o ângulo de Omar numa cobrança de falta da entrada da área e empatou o jogo. O 2 x 2 ficou mais justo pelo rendimento das duas equipes.
A arbitragem de Gleidson Santos Oliveira desagradou a todos. Confuso, sem critérios, errando pra lá e pra cá, interpretando mal os lances do jogo e sem autoridade na parte disciplinar.
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O Vitória arrancou com pinta de penta campeão baiano. Vem sobrando contra os adversários, até agora.
O Bahia, além de atuar muito mal, sobretudo na primeira etapa, jogou sem vontade, desarrumado. Não engrena, não dá tesão na torcida.
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