Por Raphael Carneiro
Neto Baiano não vinha bem. Falou demais, se enrolou nas próprias pernas e cultivou a antipatia da torcida.
Rildo, apesar do início empolgante, está machucado e não tem previsão de volta.
Pedrão foi embora e Edson, apesar dos sete jogos (três como titular) e dois gols, não convenceu totalmente o técnico Antônio Lopes.
Diante deste cenário, e com a suspensão de Neto Baiano, Lopes decidiu mudar a forma de jogar do Vitória. Com Elkeson e Geovanni no ataque, o Vitória vai ser diferente contra o Camaçari, no domingo.
A dupla de ataque sem um homem de área pode ser uma boa solução para o rubro-negro. Elkeson e Geovanni estarão atuando onde rendem mais. No ataque, eles foram responsáveis por quatro gols em duas partidas - sendo que cada um atuou uma vez como segundo atacante. Geovanni marcou um contra o Juazeiro e Elkeson fez três contra o Colo Colo.
Com os dois jogadores soltos no ataque e a aproximação de Nikão, o Vitória vai ficar mais leve dentro de campo. A variação de jogadas será ainda maior e a dificuldade da zaga adversária crescerá proporcionalmente.
Pelo menos assim foi nos treinos no Barradão. Antônio Lopes e Elkeson deixaram o gramado satisfeitos e confiantes no novo esquema.
A maior dificuldade deste sistema vai ser tentar impedir que Nikão fique sozinho na criação. Se não der para Uelliton, Mineiro ou Esdras, os laterais terão de ter participação decisiva.
Contra o Camaçari, será apenas um teste. Mas, que promete ser promissor e pode aliviar as cobranças do treinador para a contratação de um ‘camisa 9' para o rubro-negro.
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